Resumo
O presente texto corresponde à primeira parte de uma aula que versa sobre os principais temas encontrados n’O anti-Édipo, de Deleuze e Guattari. O tom adotado por Deleuze é coloquial, e as intervenções, por vezes, enfáticas. O conteúdo destas não é sempre discernível, fato que não compromete em nada a compreensão dos problemas colocados, e nem a atmosfera de tais momentos. Desde o início, pela distinção dos grandes tipos de interpretação da psicose, somos apresentados à célebre concepção de três linhas abstratas (de naturezas bastante distintas); tema que percorre toda a Esquizoanálise. Há a homenagem a Karl Jaspers, e a identificação de uma vertente predecessora. Há os exemplos literários, que fomentam a tentativa de resgate da dignidade ao delírio, e àqueles que com ele travam um embate. Há a firmação de sua potência (“delira-se o mundo”), bem como as críticas à psicanálise, consequências desses posicionamentos.
Anti-Édipo; clínica; Esquizoanálise; Deleuze; Guattari