Este artigo propõe uma análise comparativa entre o romance Budapeste, de Chico Buarque, e a linguagem da fotografia. Inserido no âmbito interdisciplinar da psicologia da arte, vale-se de referenciais de crítica literária, estética, fenomenologia e psicanálise, a fim de analisar em que medida Budapeste e a fotografia correspondem-se. A partir da leitura do romance, levantamos algumas questões que, em seguida, procuramos problematizar e ampliar, articulando-as a elementos pertencentes à linguagem fotográfica. Tanto no romance analisado quanto na linguagem da fotografia, parece haver uma espécie de duplo movimento segundo o qual a realidade revela e é revelada
psicologia da arte; Budapeste; fotografia; Chico Buarque; fenomenologia