Este trabalho pretende estabelecer um diálogo entre o filme "O Fantasma da Ópera (2004)" de Joel Schumacher, com a aplicação de conceitos junguianos. Buscamos compreender o filme seguindo o modelo interpretativo proposto por Franz, que é utilizado em contos de fada. Aplicamos categorias junguianas à narrativa cinematográfica, sendo a trama principal um exemplo da dificuldade da heroína do filme com o masculino, isso é a consequência dos aspectos não integrados em sua sombra: ou seja, uma identificação feminina que a coloque como mulher e não apenas como filha, menina, puela. Os aspectos não integrados dizem respeito à sua sexualidade feminina, sua anima. O complexo a possui, ele favorece que aspectos de sua feminilidade não sejam integrados ao ego.
psicologia analítica; arquétipo; anima e animus; complexo paterno