RESUMO
Ao longo dos últimos dois séculos, os corpos femininos foram retratados de modos idealizados nas sociedades ocidentais ou ocidentalizadas, de acordo com um conjunto de códigos acerca do que significa(va) ser mulher. Isso se refletiu, também, nas histórias em quadrinhos (HQs). Este artigo traz uma reflexão, em tom ensaístico, a respeito de certas transformações históricas que supõem (des)construções radicais dos saberes patriarcais em torno das figuras femininas. Conceitos que pareciam enraizados na fatalidade da biologia ou da natureza, como mulher e feminidade, revelam-se construções socioculturais permeadas por relações de poder e valores em disputa, abrindo o horizonte para reinvenções impensáveis até pouco tempo atrás. Algumas manifestações desse fenômeno podem ser detectadas nas HQs contemporâneas, com foco em obras que subvertem os binarismos de gênero e questionam os discursos visuais modernos acerca do que é ser mulher.
PALAVRAS-CHAVE
histórias em quadrinhos (HQs); corpos femininos; sexualidade; gênero; binarismos
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Fonte: HQ de Laerte postada em seu Instagram em 2022.
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HQ Garota Siririca (2016), de Gabriela Masson. Fonte:
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