RESUMO
Este artigo investiga o som na mise en scène do documentário Ex-Pajé (2018) de Luiz Bolognesi. Nas sociedades indígenas, as visões de mundo são equivalentes às “audições de mundo”, com o ouvido (yapú) sendo central para o pensamento (Bastos, 2012). Tendo como metodologia a análise interna de imagem e som (Aumont e Marie, 2009), o estudo examina como o som modifica cenas e o sentido do filme, propondo que os sons fundamentais e arquetípicos da floresta – fonte da riqueza sonora dos rituais de cura dos Paiter Suruí – sejam integrados na imagem para criar “efeitos audiovisógenos” (Chion, 2009), especialmente os “efeitos de significado”, fundamentais na construção da mise en scène do filme.
PALAVRAS-CHAVE
cinema documental; som cinematográfico;
mise en scène
; cosmologias ameríndias
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Fonte: Frames do documentário Ex-Pajé (2018), de Luiz Bolognesi.
Fonte: Frames do documentário Ex-Pajé (2018), de Luiz Bolognesi.
Fonte: Frames do documentário Ex-Pajé (2018), de Luiz Bolognesi.
Fonte: Frames do documentário Ex-Pajé (2018), de Luiz Bolognesi.
Fonte: Frames do documentário Ex-Pajé (2018), de Luiz Bolognesi.
Fonte: Frames do documentário Ex-Pajé (2018), de Luiz Bolognesi.
Fonte: Frames do documentário Ex-Pajé (2018), de Luiz Bolognesi.