Nomadismo educacional para o Antropoceno: observações para a revolução futura

RESUMO

Este artigo situa três movimentos para o futuro da educação que serão mapeados para entender como eles impactam práticas contemporâneas tão destrutivas, ainda que potencialmente una forças; 1) O antropoceno. A hipótese dos limites planetários é uma das teorias científicas mais comprovadas, mesmo assim, a educação contemporânea ainda falha em incorporar o princípio mais básico em sua operação - como se distanciar do uso de combustíveis fósseis. Esse artigo afirma que isso é em parte por causa da contínua dominação da epistemologia científica realista apoiado pelo capital, que não é orientado por uma visão imaginária ou que vise o futuro. Ou, que possa ser incorporado em noções mais profundas, como maiores conexões com a natureza/mudança. 2) Nomadismo. Dado os princípios dos limites planetários cruzados, e como eles cortarão cadeias de abastecimento, agricultura destrutiva e fontes de alimentação, e colocar pressão na economia global, é necessário um movimento de mudança para uma sociedade de pequena escala, autossuficiente e móvel. Esse artigo irá delinear estes elementos combinados para a futura educação como nomadismo, que é diferente do “nômade”, na qual derivamos, por exemplo, de Rosi Braidotti (2014). 3) Tempo. Quanto tempo temos para implementar essas mudanças na prática educacional? “Net zero até 2050” é um mantra comum que tem sido mobilizado por governantes e departamentos de RP de corporações para assegurar cidadãos e clientes que eles estão tomando medidas quanto ao aquecimento global. Esse artigo compreende o tempo real respeitosamente para a prática educacional transformadora e revolucionária.

PALAVRAS-CHAVE
Antropoceno; educação; nomadismo; revolução; tempo