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Regimes de espaço1 1 Versão revisada e abreviada (março de 2015) de “Régimes d’espace”, Actes Sémiotiques, 113, 2010 (http://epublications.unilim.fr/revues/as/1743). Tradução de Luiza Silva.

Space Regimes

Resumo:

Baseada num modelo geral da interação, a presente análise tenta dar conta da diversidade dos modos de apreensão do espaço no plano da experiência vivida. Ela conduz à definição de quatro configurações que correspondem a outros tantos regimes de relação com o mundo. O espaço convencional da circulação dos valores toma a forma de uma rede encarnada hoje pela Internet. O espaço operacional do domínio sobre as coisas é o do manejamento dos objetos num ambiente material visto como um tecido de relações estáveis e inteligíveis. O espaço experimentado do movimento dos corpos, ao qual se pode dar como emblema a voluta, traduz a dinâmica das relações sensíveis entre si e o outro. O espaço existencial é aquele da nossa presença num universo sem limites que ninguém pode, propriamente falando, se representar mas que nem por isso deixa de sustentar a arte e o pensamento: sua figura é o abismo.

Palavras-chave:
abismo; espaço; rede; tecido; voluta

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