Resumo
Neste ensaio teórico, dialogamos com os estudos trans, a antropologia urbana e o transfeminismo para discutir a produção do espaço interpelada pela cisnormatividade, propondo uma geografia das pessoas trans. Fundamentamo-nos em autores trans brasileiros e anglófonos para articular a análise geográfica a textos autoetnográficos que evocam o direito à cidade, entendido como um clamor pelo direito ao espaço. Esses relatos destacam uma espacialidade marcada pelo estigma, preconceito e interdições. Por fim, analisamos como as táticas de resistência desses sujeitos políticos evoluíram desde as mobilizações durante a Ditadura Cívico-Militar até o fortalecimento do movimento trans em anos recentes, tornando-se um ator relevante e alcançando avanços em políticas públicas institucionais.
Palavras-chave:
Produção do espaço; justiça territorial; estudos trans; transfeminismo.
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Fonte: Aventuras na História, página da UOL.
Fonte: MidiaNinja. Foto: Guará.