Nos últimos 40 anos, abelhas africanizadas se espalharam a partir do Brasil e agora ocupam a maioria das áreas habitáveis pela espécie Apis mellifera, da Argentina ao sudoeste dos Estados Unidos. Acredita-se que a fonte genética primária das abelhas africanizadas seja a subespécie subsaariana de abelha A. m. scutellata. Marcadores mitocondriais comuns em A. m. scutellata têm sido usados para classificar abelhas africanizadas em estudos de fisiologia e genética de população. A avaliação de haplótipos mitocondriais compostos em abelhas africanizadas, usando 3 enzimas de restrição e um polimorfismo de comprimento no espaçador intergênico "COI-COII", evidenciou uma herança mitocondrial mais diversa. Mais de 25% do mtDNA "africano" encontrado em populações africanizadas na Argentina são derivados de fontes não relacionadas a A. m. scutellata.