O teste de micronúcleo é freqüentemente usado em dosimetria biológica. Devido à alta variabilidade interindividual na freqüência espontânea de micronúcleos, sua sensibilidade em pequenas doses é baixa. Tem sido sugerido que este problema pode ser atenuado analisando-se seletivamente a freqüência daqueles micronúcleos que contêm apenas fragmentos acêntricos. Usando uma sonda de FISH pan-centromérica, nós estudamos a dependência de micronúcleos com centrômeros em linfócitos periféricos de doadores humanos, com relação à dose. Ao contrário de publicações anteriores, nossa abordagem se baseia na determinação da freqüência relativa de micronúcleos com e sem sinais centroméricos. Nossos resultados confirmam observações anteriores de que, na faixa de baixas doses de radiação ionizante, o teste de micronúcleo-centrômero é mais sensível do que o teste de micronúcleo convencional.