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Incorporating different proportions of exotic maize germplasm into two adapted populations

Os melhoristas de milho que utilizam germoplasmas exóticos nos programas de melhoramento têm a preocupação de não perder as características desejáveis dos materiais adaptados. Buscando atender esta demanda, o presente trabalho teve por objetivo determinar a proporção ideal de germoplasma exótico que deve ser incorporado em populações melhoradas (F2 = 50% exótico; RC1 = 25% exótico; RC2 = 12,5% exótico; RC3 = 6,25% exótico), para formar as populações base para seleção e determinar a heterose entre os germoplasmas exóticos e adaptados. Em 1993/94 e 1994/95, os parentais, F1, F2, RC1, RC2, RC3 e quatro testemunhas foram avaliados em seis ambientes da região central do Brasil, utilizando-se o delineamento em látice simples 8 x 9. De um modo geral, à medida que a proporção de germoplasma exótico decresceu, valores médios mais altos foram obtidos para o caráter peso de espigas. Alguns retrocruzamentos produziram mais que as populações melhoradas BR 105 (7.500 kg/ha) e BR 106 (8.430 kg/ha). Os melhores resultados foram obtidos quando houve a incorporação de 6,25 ou 12,5% de genes exóticos. Esta tendência foi observada para acamamento, quebramento e espigas doentes, mas não para altura de planta e de espiga. A heterose média para peso de espiga variou de -16,1 a 40,3%. Heteroses médias com valores positivos e negativos também foram encontradas para outros caracteres. Os resultados obtidos mostraram o potencial em se utilizar germoplasmas exóticos para a obtenção de híbridos. Sugere-se, após a escolha dos germoplasma, algum esquema de seleção recorrente para adaptar e melhorar as populações exóticas.


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