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Estrutura teórica para a adoção de iniciativas de colaboração em cadeias de suprimentos

Resumo

As iniciativas de colaboração surgiram nos anos 1980, como forma de aumentar os níveis de cooperação entre organizações, proporcionando melhorias no desempenho da cadeia de suprimentos. Apesar disso, não há um consenso entre os pesquisadores sobre quais iniciativas colaborativas devem ser implantadas ao longo da cadeia de suprimentos. Este trabalho analisou cinco iniciativas de colaboração por meio de revisão sistemática da literatura: Quick Response (QR), Efficient Consumer Response (ECR), Continuous Replenishment Program (CRP), Vendor Managed Inventory (VMI) e Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment (CPFR), com o objetivo de propor uma estrutura teórica para orientar o processo decisório de adoção e implementação dessas iniciativas colaborativas. Baseado nas características, benefícios esperados, motivadores à adoção e possíveis barreiras das iniciativas de colaboração, encontrados na revisão da literatura, a estrutura teórica foi elaborada. A mesma foi proposta como um fluxograma, mostrando ao tomador de decisão os principais aspectos que devem ser analisados para a adoção de uma, ou mais, iniciativas de colaboração, e evidenciando a necessidade de monitoramento constante do desempenho da iniciativa.

Palavras-chave:
Colaboração; Iniciativas de colaboração; Estrutura teórica; Cadeia de suprimentos; CRP; CPFR; ECR; QR; VMI

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