Resumo:
Com o ritmo de vida moderno e acelerado, o número de pessoas que realizam refeições fora casa aumentou, consequentemente houve avanço da demanda de trabalho dos estabelecimentos do setor de refeições coletivas, fazendo com que os ambientes de trabalho se tornem susceptíveis ao surgimento de riscos ocupacionais que podem comprometer a saúde física, mental e social dos trabalhadores. No intuito de amenizar esses riscos, é preciso ter o conhecimento do quanto eles podem interferir na qualidade de vida e de trabalho dos colaboradores. Considerando esses aspectos, foram avaliados os riscos ocupacionais em dois restaurantes da região metropolitana do Recife-PE. Para avaliação desses foram estudados os níveis de ruído, calor e iluminação. Foram também avaliados os riscos químicos e a relação físico-ergonômica. Foi observado em todas as análises feitas, algum tipo de desconforto aos colaboradores. Na análise de ruído foi verificado desconforto, onde o garçom era exposto a níveis de 83 dB, na exposição ao calor a área de cocção contribuiu para o desconforto térmico, onde foi encontrada a exposição de 30,7 IBTUG e a iluminação insuficiente na área de lavagem de panelas, com 86 lux. Riscos provenientes do uso incorreto de EPI’S e falta destes foram encontrados na manipulação de produtos químicos e nos riscos ergonômicos foi observada inadequação da altura de bancadas para execução do trabalho. A partir desses resultados se torna fundamental a promoção de medidas corretivas para proporcionar um ambiente de trabalho confortável com diminuição do desgaste para o colaborador, de maneira que não haja consequências negativas para o mesmo, para a empresa e também ao cliente.
Palavras-chave:
Riscos ocupacionais; Saúde do trabalhador; Qualidade de vida