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Value-at-Risk (VaR) Real brasileiro e moedas de mercados emergentes e em desenvolvimento

Resumo

A globalização tem sido responsável pela elevação da exposição de empresas e países a riscos relativos a fatores cambiais. A literatura tem abordado a questão da volatilidade da moeda em países emergentes e desenvolvidos sem um consenso sobre tal dinâmica, bem como são escassos os estudos que estimam e situam o risco do real brasileiro. Dessa forma, o presente estudo teve por objetivo mensurar o risco da taxa de câmbio brasileira, bem como testar a hipótese de que existe uma diferença significante na volatilidade entre moedas de países emergentes e em desenvolvimento. Por meio do VaR paramétrico ajustado para distribuições de valores extremos, observou-se que o real brasileiro apresentou taxa de câmbio de maior risco. Os resultados também revelam que os pressupostos distribucionais não parecem apresentar nenhum padrão específico quando confrontados países emergentes e desenvolvidos, e também que países emergentes apresentaram menor volatilidade, denotando a preponderância de fatores externos ao mercado cambial na determinação do risco de algumas moedas.

Palavras-chave:
Value-at-Risk; Taxa de câmbio; Risk Management; Países desenvolvidos e emergentes


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