Acessibilidade / Reportar erro

Do etnografado ao etnografável: “o Sul” como área cultural* * Agradeço a Elisabeth Colson, que em suas reflexões sobre a história da antropologia, há muitos anos (Universidade da California, Berkeley, em 1983) foi quem primeiro incentivou-me a ler os autores aqui discutidos na intenção de investigar os construtos etnográficos que conformam áreas culturais na literatura antropológica. Agradeço também a Ruben Oliven e Ari Oro por suas pertinentes sugestões e a José F. Fachel por suas muitas contribuições, sobretudo, seus depoimentos pessoais a respeito de Emilio Willems.

Resumo

Tomo alguns autores (Darwin, Mantegazza, Herskovits, Willems e Bastide) como chaves para a construção do Rio Grande do Sul como um campo etnográfico. A partir de textos originais destes antropólogos, mapeio as características básicas daquilo que passa a ser identificado como uma área cultural. A problemática da diferença, face a uma suposta homogeneidade cultural nacional, é o ponto central que organiza e identifica o Sul como um constructo antropológico.

Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social - IFCH-UFRGS UFRGS - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Av. Bento Gonçalves, 9500 - Prédio 43321, sala 205-B, 91509-900 - Porto Alegre - RS - Brasil, Telefone (51) 3308-7165, Fax: +55 51 3308-6638 - Porto Alegre - RS - Brazil
E-mail: horizontes@ufrgs.br