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A praça do Martim Moniz: etnografando lógicas socioculturais de inscrição da praça no mapa social de Lisboa

A partir da etnografia das situações de uso/apropriação da praça do Martim Moniz, reflete-se sobre a importância da prática etnográfica na apreensão e compreensão das circunstâncias quotidianas. Discute-se alguns dos aspectos socioculturais que, para além de terem contribuído para a inscrição dessa praça no mapa social e urbano de Lisboa, contribuíram para a invenção de uma geografia da resistência particularmente incidente nessa área da cidade. São quatro os motivos que orientam a presente reflexão: 1) a situação geográfica (sita no centro histórico de Lisboa) e histórica (relativamente moderna) da praça; 2) a efetiva edificação da praça ser o resultado de um conjunto controverso de políticas sociourbanísticas; 3) a representatividade dessa praça, juntamente com dois centros comerciais sitos na sua envolvência, na tentativa de construção de uma imagem identitária multiétnica e multicultural para a cidade; 4) o papel dessa praça no âmbito de um conjunto de manifestações políticas.

espaço público urbano; etnografia; geografia da resistência; uso e apropriação


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