Resumo:
Este artigo procura analisar, a partir do processo de transição entre a ditadura de Alfredo Stroessner e a democracia no Paraguai, a política indigenista plasmada na nova Constituição Nacional de 1992 quais são seus resultados e avanços legais, e se, efetivamente, estes modificam a situação em que a população indígena se encontrava desde a legislação do século XIX até o presente, sobretudo em relação aos direitos sobre a terra. Ao mesmo tempo, aqui se revela os níveis de organização indígena-indigenista com o objetivo de que estes direitos sejam respeitados pelos governantes da chamada “sociedade nacional” paraguaia.