O ciberespaço provoca uma revolução antropológica sem precedentes. O autor propõe que as tecnologias interativas nos fazem retornar a formas de comunicação próximas a rituais tribais e religiosos e suas lógicas de participação e pensamentos mágicos. As interações do cibercorpo geram uma zona de intervalo entre o corpo e as tecnologias. A ciberarte explora qualidades artísticas e estéticas das tecnologias interativas oferecendo momentos onde o corpo interfaceado habita limites entre o mundo real e virtual. Diferentes tipos e níveis de interatividade, o princípio da mutabilidade, do efêmero, do vir a ser, em processos que demandam reciprocidade, implicação, colaboração, partilhando informações no ciberespaço são propostos em dois recentes projetos artísticos relacionados à herança cultural de rituais.
ciberespaço; interatividade; interfaces; rede