No começo do século XIX, na região do Novo México, a necessidade de celebrar alguns rituais essenciais, num contexto definido não apenas pelo isolamento, mas também pelo constante contato/conflito com os índios, fez nascer uma nova tradição religiosa, quase completamente fora de qualquer controle eclesiástico. Este paper é um estudo dessas novas tradições religiosas e de sua iconografia. A mais importante invenção iconográfica desta religião é a representação da Morte, chamada de Dona Sebastiana. Evidenciando que Sebastiana é uma poderosa imagem de conflitos não resolvidos com os índios, este paper postula que iconografia ritual pode representar conflito cultural através de paradoxos visuais.
Dona Sebastiana; iconografia e morte; imagem e memória; Novo México