Este artigo visa descrever o modo como os Asurini do Xingu, uma população tupi que ocupa uma aldeia às margens do rio Xingu, interpreta os vestígios arqueológicos existentes em seu território. A partir disso, inicia uma reflexão sobre as diferentes possibilidades interpretativas do passado e ressalta a necessidade de um compromisso interdisciplinar na definição da posse e manutenção dos territórios indígenas e na preservação do patrimônio arqueológico nelas existente.
arqueologia; Asurini; mito; patrimônio