Este trabalho busca fazer uma ponte entre as noções de concepção, substância e pessoa nos índios xavante, do Mato Grosso (e, de um modo geral, nos Jê), e sua percepção da alteridade. O que demonstro é que tais noções, apesar de parecerem, em sua essência, estáticas, são extremamente dinâmicas - sendo que tal dinamismo reflete uma ideologia de percepção inclusiva do Outro para além da corporalidade, mas também em sua mitologia, história e no contato interétnico.
corporalidade; índios jê; pessoa; Xavante