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Tratamento hidrotérmico minimiza os efeitos da refrigeração em frutos de quiabo

RESUMO

O objetivo desse trabalho foi avaliar a relação das enzimas peroxidase e polifenoloxidase com o escurecimento enzimático do quiabo e analisar o envolvimento da catalase com o aparecimento de injúria por frio, em frutos das cultivares Amarelinho e Mammoth Spineless imersos em água quente. Frutos de quiabo das duas cultivares foram imersos em água a 40°C por 15 e 30 minutos. O tratamento controle não foi imerso, e todos os frutos foram armazenados a 5°C. Realizou-se a análise visual dos frutos e determinou-se os teores de clorofilas totais e compostos fenólicos totais. Analisou-se a atividade da enzima catalase, peroxidase e polifenoloxidase. Em todos os tratamentos, a cultivar Mammoth Spineless apresentou valores de clorofila e compostos fenólicos superiores em relação à cultivar Amarelinho. A catalase apresentou maior atividade, para as duas cultivares, nos últimos dias de armazenamento, para frutos imersos ou não. Porém, a atividade da catalase foi maior em ‘Mammoth Spineless’ que foi a que apresentou maior tolerância à injúria chilling. O escurecimento dos frutos coincidiu com o aumento da atividade da enzima PPO e do conteúdo de compostos fenólicos. Para a peroxidase, esta relação, não foi observada. O tratamento térmico durante 15 e 30 minutos proporcionou maior período de conservação para as cultivares Amarelinho e Mammoth Spineless, respectivamente.

Palavras-chave:
Abelmoschus esculentus; catalase; peroxidase; polifenoloxidase; tratamento térmico

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