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Produção do feijão-fava e retorno econômico em função da adubação organomineral

O feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) é uma alternativa de renda e alimento para a população do Nordeste do Brasil, que consome seus grãos maduros ou verdes. No entanto, níveis baixos de produtividade têm sido constatados, dificuldade que pode ser vencida pela utilização de fertilização orgânica e mineral. Com o objetivo de avaliar a produtividade do feijão-fava, cultivar Raio-de-Sol, em função de doses de esterco bovino, na presença e ausência de NPK, este trabalho foi realizado. O experimento foi conduzido na UFPB, em Areia, de setembro de 2004 a maio de 2005. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados, em fatorial 6 x 2, com os fatores doses de esterco bovino (0; 10; 20; 30; 40 e 50 t ha-1) e presença e ausência de NPK, quatro repetições e parcelas de 40 plantas, espaçadas de 1,00 x 0,50 m. Foram avaliadas as produtividades de vagens e de grãos verdes e secos e o retorno econômico de vagens e grãos secos. Para cálculo da eficiência econômica, foram utilizados a própria vagem e o grão seco como relação de troca. As doses 21,4 e 23 t ha-1 de esterco bovino proporcionaram produtividade máxima de vagens (12,6 e 11,2 t ha-1) na presença e ausência de NPK, respectivamente, enquanto as doses 21,3 e 22,9 t ha-1 de esterco bovino proporcionaram produtividades máximas de grãos verdes (11,1 e 9,9 t ha-1) na presença e ausência de NPK, respectivamente. A dose 26,6 t ha-1 de esterco bovino foi responsável pela produtividade máxima (3,5 t ha-1) de grãos secos, na presença de NPK. Na ausência de NPK, obteve-se a produtividade média de 2,0 t ha-1, em função das doses de esterco bovino. As doses de 17,0 e 18,6 t ha-1 de esterco bovino proporcionaram máximas eficiências econômicas para a produtividade de vagens, com receitas previstas de 2,88 e 3,36 t ha-1, respectivamente, na presença e na ausência de NPK. Para a produtividade de grãos secos na presença de NPK, a máxima eficiência econômica foi obtida com 23 t ha-1 de esterco bovino, que gerou uma receita de 2,12 t ha-1.

Phaseolus lunatus L.; adubação orgânica; adubação mineral; rendimento


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