RESUMO
Um dos estresses abióticos mais deletérios é a salinidade, por inibir o crescimento e desenvolvimento da planta. Portanto, esta pesquisa objetivou avaliar os efeitos do nitroprussiato de sódio (SNP) e do ácido silícico (Si) na resposta bioquímica de Solanum lycopersicum (cv. Isabella) sob diferentes níveis de salinidade durante a fase vegetativa. Mudas de tomate foram submetidas a diferentes níveis de estresse salino (0, 25, 50, 100 e 150 mM) e suplementadas com concentração otimizada de silício (Si) (0 e 2,5 mM de H4SiO4) e nitroprussiato de sódio (SNP) (0 e 100 µM) para avaliar variações na atividade enzimática e propriedades bioquímicas de plantas durante o crescimento vegetativo. O estresse salino inibiu os teores de clorofila e carotenóides das plantas de tomate. As atividades de enzimas antioxidantes como catalase (CAT) e superóxido dismutase (SOD), bem como os níveis de osmólitos (prolina, glicina betaína), malondialdeído (MDA) e peróxido de hidrogênio (H2O2) aumentaram em plantas de tomate devido à alta salinidade. O uso exógeno de SNP e Si para aliviar o efeito da salinidade nas plantas aumentou as atividades das enzimas antioxidantes e os níveis de osmólitos em comparação com as plantas tratadas com NaCl. Nas plantas sob estresse salino, suplementadas com SNP e Si, os teores de MDA e H2O2 diminuíram. Portanto, o uso exógeno de Si e SNP levou à proteção de plantas de tomate contra danos oxidativos induzidos pelo estresse salino, estimulando a síntese de enzimas antioxidantes. Os resultados indicaram que, com a melhoria no sistema de defesa antioxidante, síntese de pigmentos e acúmulo de osmólitos, SNP e Si tiveram a capacidade de aliviar o impacto adverso da alta salinidade nas plantas de tomate.
Palavras-chave:
Enzima antioxidante; teor de clorofila; salinidade; tomate