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Aplicação de biossólido na implantação da cultura da pupunheira

Sewage sludge application on peach palm (Bactris gasipaes Kunth)

Avaliaram-se os efeitos de doses de biossólido aplicadas no sulco de plantio sobre a produção de fitomassa aérea de pupunheiras durante o primeiro ano do cultivo. O experimento foi instalado em Ubatuba (SP), tendo sido estudado quatro doses de lodo de esgoto (equivalentes a 0; 100; 200 e 400 kg ha-1 de N), em esquema de blocos ao acaso, com seis repetições e quatro tratamentos. Foram utilizadas mudas com 10 meses de idade e densidade de plantio de 5.000 plantas ha-1. As respostas da planta às doses de biossólido foram avaliadas mensalmente, por meio de alguns caracteres diretamente relacionados ao crescimento e à produção de palmito. Com base na altura da planta foi estimado o acúmulo periódico da fitomassa aérea fresca da haste principal, ao longo do tempo. Houve diferença estatística a partir do 5º mês de plantio para as diferentes doses, tempo em que a planta se adaptou ao campo e em que os nutrientes do biossólido começaram a ser assimilados. A resposta positiva no acúmulo de fitomassa aérea da pupunheira ao aumento de doses de biossólido antecipou o tempo para a primeira colheita na dose mais elevada, com 15% de plantas prontas para corte já aos 12 meses após a implantação da cultura. Houve também aumento no número de perfilhos por planta e na porcentagem de plantas perfilhadas em função das doses. Um ano após a aplicação de biossólido, pupunheiras da maior dose tinham, em média, cerca de 27 t ha-1 de fitomassa aérea total (base fresca), 3,3 perfilhos por planta e 77% de plantas perfilhadas.

Bactris gasipaes; lodo de esgoto; crescimento; palmito; pupunha


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