Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do osmocondicionamento, seguido ou não de secagem, em dois lotes de sementes de jiló com baixo e médio vigor. As sementes foram submetidas aos tratamentos de condicionamento osmótico com polietileno glicol (PEG) 6000 nos potenciais osmóticos de -0,6, -0,9 e -1,2 MPa, por períodos de 48 e 96 horas, com e sem secagem após os tratamentos. Para a embebição das sementes nas soluções osmóticas, estas foram colocadas sobre três folhas de papel germitest em caixas tipo gerbox umedecidas com cada solução condicionadora na proporção de 3:1. A testemunha consistiu de sementes não condicionadas. O osmocondicionamento, para ambos os lotes, proporcionou resultados superiores quanto ao vigor, pelos testes de primeira contagem, comprimento de hipocótilo e de radícula, IVG, IVE, emergência e massa seca de plântulas, quando comparados às testemunhas não condicionadas. O mesmo não foi verificado para a germinação, pois praticamente não foram observadas diferenças em relação à testemunha dos lotes. Para o lote 2, as melhorias quanto ao vigor não foram maiores do que aquelas obtidas no lote 1. O condicionamento osmótico das sementes de jiló com PEG 6000 e com secagem posterior proporciona aumento no vigor das sementes dos lotes de jiló da cultivar Morro Grande, em relação àquelas não condicionadas, entretanto, sem diferenças na germinação.
Solanum gilo; osmocondicionamento; vigor; germinação