RESUMO
Verifica-se um subaproveitamento dos compostos bioativos diante das perdas e desperdício diário dos vegetais ao longo da cadeia produtiva. Diante do exposto, objetivou-se no estudo quantificar o teor de compostos fenólicos e a capacidade antioxidante em diferentes partes de hortaliças. As análises foram realizadas em cinco hortaliças (abobrinha, berinjela, brócolis, repolho verde e vagem) do cultivo convencional (Goiânia-GO). Os teores de fenólicos totais, flavonoides totais e capacidade antioxidante foram quantificados por espectrofotometria. Exceto brócolis, verificou-se que os subprodutos analisados apresentaram teores de compostos bioativos e capacidade antioxidante igual ou superior às partes tradicionais das hortaliças. O florete do brócolis se destacou com os maiores teores de fenólicos totais (141,22 mg GAE/100g), flavonoides totais (137,38 mg CE/100g) e capacidade antioxidante (588,3 µmol TEAC/100g). Por outro lado, os menores teores foram observados na polpa da abobrinha (25,44 mg GAE/100g; 13,03 mg CE/100g; 69,78 µmol TEAC/100g). Portanto, reitera-se a importância do consumo integral das hortaliças ou o uso dos subprodutos para o enriquecimento de preparações.
Palavras-chave:
verduras; resíduos de alimento; compostos bioativos