O objetivo da pesquisa foi avaliar a produtividade agroeconômica do mangarito 'Comum', cultivado sob três e quatro fileiras de plantas em canteiro, sem amontoa, com uma amontoa [aos 28 dias após as brotações (DAB)] ou com duas amontoas (aos 28 e 56 DAB). O delineamento experimental usado foi em blocos casualizados, com cinco repetições, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 2 x 3. Para o plantio foram utilizados rizomas-filhos, selecionados com massa média de 2,97 g. A colheita foi realizada aos 236 dias após o plantio. As produtividades de massa fresca de folhas e as de massas frescas e secas de rizomas-filho não-comerciais (RFNC) apresentaram diferenças significativas na interação número de fileiras de plantas no canteiro e amontoas. Para massa fresca de folhas, o maior valor foi obtido no tratamento onde as plantas foram cultivadas sob três fileiras e duas amontoas, superando em 1,67 t ha-1 (+106,37%) as do tratamento três fileiras e sem amontoa, que tiveram a menor produtividade. As plantas cultivadas sob quatro fileiras apresentaram produtividades de massa fresca (média de 3,62 t ha-1) e massa seca (1,0 t ha-1) de RFNC semelhantes àquelas sob três fileiras (3,74 t ha-1 e 0,97 t ha-1, respectivamente), apesar do estande ter sido 25% maior. As maiores produtividades de massa fresca de rizomas-mãe foram obtidas nos tratamentos sem amontoa e com duas amontoas, que superaram em 15,06 e 10,84% aquele com uma amontoa. As maiores produtividades de rizomas-filho comercializáveis foram dos tratamentos com duas e com uma amontoa, que superaram em 70,54 e 61,00%, respectivamente, aquele sem amontoa. A melhor forma de cultivar o mangarito foi em canteiros com quatro fileiras de plantas e com duas amontoas durante o ciclo produtivo da cultura.
Xanthosoma mafaffa; amontoa; produtividade; renda