Com o objetivo de selecionar cultivares de batata-doce em condições de irrigação suplementar e de sequeiro, instalou-se dois ensaios no Campo Experimental do Gorutuba em Porteirinha-MG, de novembro de 1990 a abril de 1991. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com oito cultivares (Brazlândia Branca, Brazlândia Rosada, Brazlândia Roxa, Coquinho, Princesa, Arroba, Rama Roxa e Paulistinha) e cinco repetições. Sob irrigação suplementar, destacou-se a cultivar Brazlândia Branca com maior rendimento (22,3 t/ha), seguida das cultivares Paulistinha (21,3 t/ha) e Princesa (19,0 t/ha), que não mostraram diferenças significativas entre si. A cultivar Brazlândia Roxa apresentou o menor desempenho (13,5 t/ha), assim como a maior produção de refugo (7,2 t/ha). Para peso médio de raiz houve uma variação de 219,9 a 337,6g, sobressaindo-se a cultivar Brazlândia Rosada (337,6 g). Nas condições de sequeiro, a cultivar Paulistinha destacou-se, com 17,6 t/ha, seguida das cultivares Princesa (12,3 t/ha), Brazlândia Branca (10,9 t/ha) e Rama Roxa (10,2 t/ha), não havendo diferença significativa entre as três últimas. O menor rendimento (8,2 t/ha), assim como o maior refugo (6,9 t/ha), foram apresentados pela cultivar Brazlândia Roxa. O peso médio de raiz, nas condições de sequeiro, oscilou de 124,4 g (Brazlândia Rosada), sobressaindo-se a cultivar Paulistinha com 249,9 g.
Ipomoea batatas; rendimento comercial; refugo; desempenho