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“Plantas novas que os doutos não conhecem”: a exploração científica da natureza no Oriente português, 1768-1808

“New plants that scholars do not know:” scientific exploration of nature in Portuguese East Asia, 1768-1808

Resumo

Com a perda da maioria de suas conquistas para os neerlandeses, o Oriente português ficou reduzido a feitorias residuais, e o Brasil passou a ocupar o centro das atenções nas políticas coloniais. Assim, no século XVIII, a Coroa portuguesa não demonstrou grandes interesses em desenvolver o conhecimento autônomo da natureza do Oriente. Tais interesses se apresentavam vinculados a propósitos de reconfigurar a economia das colônias brasileiras. Ganhava corpo o intuito de aclimatar no Brasil espécies orientais de interesse econômico, como a pimenta-da-índia, a noz-moscada, a canela, o cravo, a teca e o sândalo, propósito que não foi imediatamente bem-sucedido. O artigo acompanha essa tentativa de estender ao Oriente a rede científica portuguesa e o processo de transplantação de espécies.

Palavras-chave:
Império Colonial Português; viagens filosóficas; Manuel Galvão da Silva (1750-?); Francisco Luís de Meneses (?-1804); aclimatação

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