Resumo
O artigo reflexiona sobre o processo de ressignificação do maciço da Tijuca, na segunda metade do século XIX, após o projeto de plantio da Floresta da Tijuca, a partir da proposição de usos sociais das florestas, alinhando-se ao imaginário eurocêntrico de valorização da natureza. Vale-se de fontes primárias do Arquivo Nacional e da Biblioteca Nacional, especialmente da Hemeroteca Digital. Desvela a mudança na percepção dessas áreas verdes, onde a floresta plantada deixou de ser unicamente um espaço para uso silvicultural futuro, passando a ser também uma floresta-parque, para recreação e contemplação da natureza, sem excluir a apreciação das madeiras nobres e das paisagens, evocando a ideia de nacionalismo e modernidade.
História ambiental; Representações da natureza; Parques públicos; Transformação da paisagem; Floresta da Tijuca
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