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Contexto histórico (ano/década)
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Décadas de 1940 e 1950 |
Décadas de 1960 e 1970 |
Décadas de 1960 e 1970 |
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Criadores e figuras representativas
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Marian Chace; Mary Whitehouse |
Rolando Toro; Cezar Wagner Góis |
Elsa Gindler; Rudolf Laban; Moshe Feldenkrais; Mathias Alexander |
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Classificação
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Prática psicoterápica |
Dança terapêutica |
Dança terapêutica |
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Principal fundamento teórico
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O movimento reflete a personalidade, e o inconsciente se mostra pelo movimento (Stanton-Jones, 1992STANTON-JONES, Kristina. An introduction to dance movement therapy in psychiatry. London: Routledge, 1992.) |
O movimento é a propriedade básica da vida, de onde emerge a sensação de estarmos vivos em toda sua força, potência e beleza (Góis, 2002GÓIS, Cezar Wagner de Lima. Biodança: identidade e vivência. Fortaleza: Instituto Paulo Freire do Ceará, 2002.) |
Interligação entre corpo e mente; o corpo produz conhecimentos experiencialmente em interação com o mundo (Domenici, 2010DOMENICI, Eloisa. O encontro entre dança e educação somática como uma interface de questionamento epistemológico sobre as teorias do corpo. Pro-Posições, v.21, n.2(62), p.69-85, 2010.) |
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Como se define
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Uso psicoterapêutico do movimento e da dança por meio do qual uma pessoa pode se engajar criativamente em um processo para promover sua integração emocional, cognitiva, física e social (ADMP UK, s.d.) |
Uma abordagem de desenvolvimento humano baseada na visão biocêntrica, que parte da possibilidade de o ser humano vivenciar e se orientar por princípios que surgem da própria vida (Góis, 2002GÓIS, Cezar Wagner de Lima. Biodança: identidade e vivência. Fortaleza: Instituto Paulo Freire do Ceará, 2002.) |
Uma prática de si que se utiliza de princípios de educação somática e de experimentações em movimento e dança como disparadores de processos de subjetivação |
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Metas terapêuticas
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Processamento e resolução de conflitos emocionais e memórias traumáticas |
Fortalecimento e expressão da identidade por meio do desenvolvimento das linhas de vivência |
Ampliação da percepção, a experiência do corpo em movimento e a organização da experiência por meio do pensamento e da linguagem |
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A quem se destina (condições preferenciais de aplicação) |
Pessoas interessadas em processo psicoterápico |
Público em geral interessado em desenvolvimento pessoal, escolas, comunidades |
Pessoas interessadas em autoconhecimento e expressão por meio da dança |
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Formato/setting (ex.:grupo, individual) |
Individual ou em grupo |
Grupo |
Predominantemente em grupo |
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Principais conceitos
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Simbolismo, espelhamento (Chaiklin, Schmais, 1979), movimento autêntico, testemunha, movedor (Whitehouse, 2003WHITEHOUSE, Mary Starks. C.G. Jung and dance therapy: two major principles. In: Pallaro, Patrizia. Authentic movement: essays by Mary Starks Whitehouse, Janet Adler and Joan Chodorow. London: Jessica Kingsley, 2003. p.73-106.) |
Princípio biocêntrico, protovivências, linhas de vivência, autorregulação, identidade |
Consciência do corpo, percepção, experimentação, expressividade, improvisação, atualização, experiência estética, subjetivação |
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Métodos de trabalho e estrutura da sessão
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Trabalha a partir do que o paciente traz para a sessão, propondo movimentos e exercícios de acordo com a necessidade de cada indivíduo ou com o processo do grupo |
Propõem-se exercícios específicos para cada linha de vivência com o objetivo de deflagrar determinadas emoções e sentimentos por meio do uso da música e do movimento |
Propõem-se experimentações corporais e improvisações a partir de qualidades do movimento (espaço, tempo, peso, fluxo), estimulando-se a criação na perspectiva de uma poética artística pessoal |
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Papel e ação do movimento
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Expressar conteúdos inconscientes |
Deflagrar emoções e vivências integradoras da identidade |
Desconstruir hábitos sensório-motores enrijecidos e abertura a novas possibilidades de percepção |
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Processo de transformação (como acontece; a que se deve)
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Amparado por insights e associações, gerando integração de conteúdos suprimidos |
Devido à reconexão com as forças primordiais originárias da vida |
Gerado a partir de uma percepção mais refinada do corpo em movimento como expressão da relação consigo e com o mundo |
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Quem pode facilitar
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Psicoterapeuta com pós-graduação em dança-movimento terapia |
Facilitador que tenha completado o curso em uma escola de formação |
Artista da dança, educador somático ou terapeuta com conhecimento em dança, que se autorize a partir de sua trajetória |
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Papel do profissional na relação com o cliente
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Engaja-se ativamente na relação, trabalhando transferência e contratransferência |
Facilita o grupo |
Facilita o grupo |
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Formas de avaliação do processo
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Partilha em grupo e na relação com o psicoterapeuta |
Partilha em grupo |
Partilha em grupo, com possibilidade de conversa individual com o facilitador |
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Limitações e críticas
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Pouco acesso; não existem cursos de pós-graduação no Brasil |
Não aprofunda questões individuais, priorizando o grupo |
Ainda com pouca produção teórica e divulgação dos métodos, com consequente limitação na formação de novos profissionais |
