Este artigo analisa as experiências de um grupo de ativistas do movimento de luta contra a Aids que atuaram numa ONG/Aids carioca entre 1989 e 2001. Nosso objetivo é examinar os desdobramentos do encontro entre os discursos que orientaram a atuação das ONGs perante o avanço da doença e a discriminação dos doentes: eqüidade entre os gêneros, liberdade sexual e experiências relatadas pelos militantes da instituição, no que se refere a sexualidade, gênero e Aids. Foram realizadas treze entrevistas com militantes, sendo nove soropositivos, da ONG Grupo Pela Vidda-RJ. Os entrevistados são oito mulheres, dois heterossexuais masculinos, dois homossexuais masculinos e um bissexual.
Aids; sexualidade; gênero; ONG; militância