Aborda a conjuntura em que a reforma sanitária brasileira foi concebida e como o Sistema Único de Saúde (SUS) foi construído. Faz breve análise da transição política brasileira para a democracia, focalizando três desafios políticos para a consolidação do sistema: sua frágil sustentação entre os trabalhadores; a competição com o setor privado; e a fragmentação de sua gestão devido ao processo de municipalização. Ao final, aponta para o novo cenário surgido a partir do enfraquecimento do neoliberalismo, com a crise de 2008; do ressurgimento da multipolaridade na política mundial; e das condições de financiamento do Estado brasileiro.
sistemas de saúde; Sistema Único de Saúde (SUS); política social; descentralização; setor privado