Traça um histórico da Casa Siloé, casa de apoio de orientação religiosa católica que abriga crianças portadoras do vírus da imunodeficiência humana e/ou com a síndrome da imunodeficiência adquirida, e discute sua atuação. O artigo resulta de estudo de abordagem qualitativa, que utiliza técnicas da história oral e análise documental. Foram entrevistados oito informantes-chave: o presidente da instituição; dois coordenadores que trabalharam na casa; um membro da sociedade mantenedora; uma assistente social voluntária; um membro do Fórum de ONGs/aids estadual, um médico e uma psicóloga do serviço público estadual. Abordam-se os temas: a Igreja católica e a aids; a mobilização comunitária; a Casa Siloé, o Estado e a sociedade civil; a avaliação e as perspectivas do projeto.
casas de apoio; aids; Casa Siloé; organizações não-governamentais; participação comunitária; Brasil