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Reflexões pessoais sobre as pinturas fractais de Jackson Pollock

O mundo da arte mudou para sempre quando Jackson Pollock apanhou uma lata e despejou tinta em uma enorme tela esticada sobre o chão de seu celeiro castigado pelo vento. Cinqüenta anos depois, os teóricos da arte reconhecem que seu estilo constitui uma abordagem estética revolucionária. Um passo importante na compreensão da estética de Pollock se deu em 1999, quando, de acordo com a minha análise científica, suas pinturas eram fractais. Fractais são padrões que recorrem em sucessivos desdobramentos, construindo formas de imensa complexidade. Sugestivamente, muitos padrões naturais (como raios, nuvens, montanhas e árvores) também são fractais. No presente trabalho, apresento algumas reflexões pessoais sobre essa relação entre os padrões fractais de Pollock e os da natureza, assim como sobre as interações entre arte e ciência.

Jackson Pollock; fractais; pintura; ciência e arte


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