Resumo
O propósito deste artigo é analisar as prescrições para inspeção buco-dentária adotadas oficialmente nas escolas primárias paulistas. Investigam-se publicações oficiais que auxiliam a ler as orientações dadas para a inspeção, manejo e cuidado com dentes e bocas das crianças dentro do espaço escolar. São exploradas a relação estabelecida entre a dentição, o adiantamento escolar e a civilização, assim como a conduta adotada nos casos de mau estado dentário. Como conclusões são destacadas a fecundidade de problematizar os sentidos atribuídos às práticas de inspeção e de exames físicos e as aproximações feitas entre a escola e os discursos científicos elaborados a respeito dela.
Palavras-chave:
higiene; inspeção Buco-dentária; história da Educação