Resumo
Neste artigo argumenta-se sobre uma perspectiva historiográfica que procura situar a educação no quadro das relações sociais. Circunscrever as pesquisas aos limites escolares traz o risco da produção de interpretações restritas ao que poderia ser denominado educentrismo. São feitas considerações sobre os limites do educentrismo e apresentam-se informações sobre documentação digitalizada no quadro de ampla pesquisa. Indicam-se desdobramentos da adoção dessa perspectiva no que se refere ao trabalho com as fontes legislativas e a imprensa periódica, bem como sobre a questão das relações internacionais em torno das temáticas da Igreja Católica e do jardim de infância, em que ocorrem tensões com dinâmicas locais, regionais e nacionais.
Palavras-chave:
historiografia; educação; relações sociais; fontes