Resumo
O texto objetiva apresentar quais representações a respeito de livros de leitura se fizeram presentes em algumas publicações impressas, no período entre 1927 a 1946, como também destacar as possibilidades da influência destas ideias nas práticas de leitura nas escolas públicas paulistas. Parte-se da premissa de que o livro pode ser considerado um objeto concreto de uma “cultura material escolar”, por encontrar-se ali um espaço, uma temporalidade e uma linguagem. A análise indica que os enunciados se mostraram direcionados, a princípio, à legitimação de interesses políticos para se implementar um ensino nacionalizado e uniformizado, ao estabelecerem critérios de configuração de uma obra didática de qualidade para, em seguida, voltarem-se aos leitores alunos e professores.
Palavras-chave:
livros de leitura; representações de leitura; cultura material escolar