Neste artigo se analisa as possibilidades, tensões e limites da escolarização na cidade do Rio de Janeiro, no período da abolição e no pós-abolição (1888-1906). A pesquisa incide sobre regiões de alta densidade demográfica, com índices crescentes de matrículas nas escolas públicas. Pensar o contexto do pós-abolição no âmbito da história da educação visa a compreender como os projetos nacionais e locais direcionados à instrução popular interagiam com expectativas e ações de libertos e livres, em diálogo com os estudos historiográficos concernentes às lutas dessa população pelo acesso à educação.
escolarização; pós-abolição; Rio de Janeiro