RESUMO
O artigo discute o sequestro de bens dos participantes da Inconfidência Mineira (1789) como fonte de pesquisa para o estudo da história do livro, das bibliotecas e das práticas de leitura em Minas Gerais, na segunda metade do século XVIII. Primeiro, examinou-se a historiografia do livro e sua interseção com o sequestro. Também foram analisadas as possibilidades e os limites impostos à sua utilização como material de estudo para bibliotecas privadas. Finalmente, mostrou-se algumas práticas de leitura feitas pelos sediciosos mineiros de acordo com as ideias revolucionárias que circulavam na Europa e na América do Norte.
Palavras-chave:
Sequestro; Biblioteca; Práticas de leitura; Inconfidência Mineira