Open-access Flora da Usina São José, Igarassu, Pernambuco: Bixaceae e Malvaceae

Flora of the Usina São José, Igarassu, Pernambuco, Brazil: Bixaceae and Malvaceae

RESUMO

Malvales é cosmopolita e constituída por dez famílias caracterizada especialmente pelos tricomas geralmente estrelados, cálice com estivação valvar, estames usualmente numerosos e presença de células de mucilagem. No Brasil, a ordem é representada por cinco famílias, com o Nordeste abrigando Bixaceae, Malvaceae e Thymelaeaceae. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo taxonômico de Malvales para os remanescentes de Mata Atlântica da Usina São José (USJ), Igarassu, Estado de Pernambuco, Brasil. Coletas entre 2017 e 2019 foram realizadas na área de estudo, com as amostras herborizadas e incorporadas ao herbário UFP. As descrições foram feitas baseadas no material coletado, complementado com amostras da área de estudo depositadas em diferentes herbários. Bixaceae é representada na USJ por Cochlospermum regium, e Malvaceae por 20 espécies. Para a família, Sida foi o gênero mais representativo (seis spp.), com S. britonii e S. pernambucencis novos registros para a área, e com a última representando a segunda coleta já feita, conhecida previamente apenas pelo material tipo. Wissadula amplissima também é um novo registro para a área. Conclui-se que a maior diversidade de Malvaceae já era esperado baseada em dados anteriores, enquanto no Brasil Bixaceae é uma pequena família, e Malvaceae é considerada uma das dez maiores do país.

Palavras-chave:
Cochlospermum; Malvales; Mata Atlântica; novos registros; Sida

ABSTRACT

Malvales is cosmopolitan and composed by ten families, characterized especially by generally stellate trichomes, a calyx with valvate aestivation, usually numerous stamens and by the presence of mucilage cells. In Brazil, this order is represented by five families with the Northeastern region housing Bixaceae, Malvaceae and Thymelaeaceae. The objective of this work was to carry out a taxonomic study of Malvales for the Atlantic Forest remnants of Usina São José (USJ), Igarassu, Estado de Pernambuco, Brazil. Collections between 2017 and 2019 were carried out in the study area, with the samples herborized and incorporated into the UFP herbarium. The descriptions were made based on the material collected, complemented with samples from the study area deposited in different herbaria. Bixaceae is represented in the USJ by Cochlospermum regium, and Malvaceae by 20 species. For the Malvaceae, Sida was the most representative genus (six spp.), with S. britonii and S. pernambucencis new records for the area, and with the latter representing the second collection ever made, previously known only from the type material. Wissadula amplissima is also a new record for the area. It is concluded that the higher diversity of Malvaceae was already expected based on than previous data, while in Brazil Bixaceae is a small family, and Malvaceae is considered one of the ten largest family in the country.

Keywords:
Atlantic Forest; Cochlospermum; Malvales; new records; Sida

Introdução

As Rosídeas compõem um grande grupo das Eudicotiledôneas caracterizado por representantes estipulados, onde se insere a ordem Malvales Juss. (APG IV 2016), esta composta por Bixaceae Kunth, Cistaceae Juss., Cytinaceae A. Rich., Dipterocarpaceae Blume, Malvaceae Juss., Muntingiaceae C. Bayer, M.W. Chase & M.F. Fay, Neuradaceae Kostel., Sarcolaenaceae Caruel, Sphaerosepalaceae Tiegh. & Bullok e Thymelaeaceae A. Juss. (Colli-Silva et al. 2025, Hernández-Gutiérrez & Magallón 2019). A ordem com suas dez famílias detém espécies que compartilham as cascas fibrosas, os tricomas geralmente estrelados, as pétalas contorcidas em botão, os estames geralmente numerosos e presença de mucilagem (APG IV 2016).

No Brasil ocorrem Bixaceae, Cistaceae, Malvaceae, Muntingiaceae e Thymelaeaceae, ao passo que no Nordeste apenas Bixaceae, Malvaceae e Thymelaeaceae estão presentes em listas florísticas (Flora e Funga do Brasil 2024a), com Muntingia calabura L. (Muntingiaceae), restrita ao Norte, mas comumente encontrada em diversas regiões do país, em cultivo na arborização urbana (Coutinho 2024). Na Usina São José (USJ) apenas as duas primeiras famílias são encontradas em seus remanescentes de Mata Atlântica, com a última melhor representada em número de espécies (Buril et al. 2013).

Bixaceae é uma família com distribuição Pantropical, composta por quatro gêneros (Amoreuxia Moçiño & Sessé ex DC., Bixa L., Cochlospermum Kunth e Diegodendron Capuron) e aproximadamente 18 espécies (Heald 2004, Poppendieck 2003a, b), com o Brasil abrigando apenas Bixa e Cochlospermum e sete espécies distribuídas em todo o território, habitando a Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal (Antar 2024). Seus representantes são árvores, arbustos ou subarbustos, com folhas simples e alternas, estipuladas e com venação palmada, flores bissexuadas, sépalas-5 com nectários abaxialmente (Bixa), pétalas-5 e distintas, estames numerosos e com deiscência rimosa ou poricida, gineceu 3-5-carpelar, sincárpico e súpero, estilete terminal, e frutos tipo cápsula com deiscência loculicida 3-5-valvar, com sementes glabras, pubescentes ou ariladas (Heald 2004). Sementes de Bixa orellana L. (urucum) tem sido frequentemente usadas na fabricação de corantes alimentícios e de cosméticos, além disso, tanto esta espécie como Cochlospermum vitifolium (Willd.) Spreng. são cultivadas como ornamentais em jardins (Heald 2004). Estudos taxonômicos sobre a família no Nordeste são escassos, destacando-se apenas o trabalho de Ribeiro & Loiola (2017) para o Ceará.

Malvaceae s.l. é cosmopolita e constitui a maior família da ordem, com 243 gêneros e cerca de 4.300 espécies (Bayer & Kubitzki 2004). No Brasil são registrados 81 gêneros e 862 espécies, 460 delas endêmicas, distribuídas em todo o país e em todos os tipos de vegetação (Flora e Funga do Brasil 2024b). Possui representantes dos mais variados hábitos, desde pequenas ervas até árvores de grande porte, com algumas espécies também trepadeiras, com folhas alternas, simples ou compostas, frequentemente com nectários, tricomas geralmente estrelados, cálice com estivação valvar, portando nectários internamente na base, pétalas das mais variadas cores, estames de cinco a numerosos, organizados comumente em tubo estaminal, anteras mono ou ditecas, menos frequentemente tritecas, gineceu uni a pluricarpelar, frutos diversos como esquizocarpos, cápsulas, núculas ou sâmaras (Alverson 2004, Bayer & Kubitzki 2004, Fryxell 2004 a, b, c).

A família conta com diversos representantes com importância econômica, destacando-se entre eles Abelmoschus esculentus (L.) Moench (quiabo; alimentação), Cola spp. (bebidas), Ceiba spp. (paina; ornamentação), Gossypium spp. (algodão; indústria têxtil), Hibiscus sabdariffa L. (vinagreira; bebidas e condimentos), Theobroma cacao (cacau; alimentação), e com muitas delas usadas na ornamentação, como Pachira spp. (mamorana), Alcea rosea L. (malvarisco), Hibiscus × rosa-sinensis L. (hibisco) e Malvaviscus penduliflorus DC. (malvavisco) (Alverson 2004, Fryxell 2004a, b, c).

Nos últimos anos, Malvaceae tem sido bem representada em estudos taxonômicos no Nordeste, com tratamentos ao nível de família (Alves et al. 2011, Amorim et al. 2009), subfamília (Amorim 2013, Du Bocage & Sales 2002 [como Bombacaceae = Bombacoideae], Figueiredo et al. 2020, Lima & Conceição 2016, Lima et al. 2019, Souza et al. 2020, Tschá et al. 2002 [como Tiliaceae = Brownlowioideae e Grewioideae]), tribo (Tavares et al. 2023) ou de gêneros específicos (Brandão et al. 2017, Esteves 1998). Especificamente para a Usina São José (USJ), uma área de Mata Atlântica do Nordeste do Brasil, Buril et al. (2013) apresentaram uma listagem geral das árvores e arbustos da área, citando uma considerável diversidade de espécies de Malvaceae e uns poucos representantes de Bixaceae.

A Mata Atlântica configura-se como um dos 25 hotspots mundiais de biodiversidade (Myers et al. 2000), estando no Brasil cerca de 90% de seus remanescentes, boa parte ocorrendo ao longo do litoral (Mittermeier et al. 2004, Morellato & Haddad 2000, Ribeiro et al. 2009). De acordo com Thomas & Barbosa (2008), a área costeira do Nordeste do Brasil possui diferentes tipos de vegetação que vão desde as restingas até áreas florestadas. Segundo Ribeiro et al. (2009), no Nordeste do Brasil o limite da Mata Atlântica estende-se à Floresta Semidecidual da Serra do Espinhaço e aos Brejos Nordestinos. Ao norte do Rio São Francisco, o domínio fitogeográfico está presente desde os Estado de Alagoas até o Rio Grande do Norte, além dos encraves encontrados no Estado do Ceará, com os Brejos Nordestinos e o Centro do Estado de Pernambuco os dois centros de endemismo (Silva & Casteleti 2003, Tabarelli et al. 2006).

O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo taxonômico das famílias da ordem Malvales para os remanescentes de Mata Atlântica da Usina São José (USJ), Estado de Pernambuco, propiciando assim um melhor entendimento sobre as espécies ocorrentes na área. Este trabalho representa e segue os modelos dos diversos estudos monográficos publicados para diferentes famílias nos remanescentes de Mata Atlântica da USJ, como por exemplo em Melo et al. (2010), Pessoa & Alves (2012), Luna et al. (2016), Coutinho & Louzada (2017), Gomes-Silva et al. (2018) e Macedo et al. (2020).

Material e métodos

Área de estudo - A Mata Atlântica ao norte do Rio São Francisco está localizada nos Estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e nos enclaves de floresta do Ceará (Tabarelli et al. 2006). Esta área conta com uma importante flora endêmica, uma vez que sofre influência tanto amazônica quanto da Mata Atlântica do Sul e Sudeste (Andrade-Lima 1960, 1982, Prance 1982), tornando-a distinta do restante desse tipo vegetacional no Brasil (Tabarelli & Santos 2004). A Usina São José está localizada na porção Norte no Estado de Pernambuco, abrangendo os municípios de Abreu e Lima, Araçoiaba, Goiana, Itapessuma, Itaquitinga e Igarassu, com sua maior área no último (Trindade et al. 2008; para mais detalhes ver também figura 1 dos mesmos autores). Com uma extensão total de aproximadamente 280 km2, a usina é constituída de cerca de 100 fragmentos florestais de Mata Atlântica, cuja vegetação é ladeada por matriz de cana-de-açúcar (Buril et al. 2013, Trindade et al. 2008).

Expedições de coleta e herborização - Coletas mensais foram realizadas no período entre julho de 2017 e outubro de 2019, e consistiram em caminhadas exploratórias por diferentes fragmentos como recomendado por Filgueiras et al. (1994), especialmente a Mata de Piedade (maior área), com coleta de material fértil, posterior herborização (INCT 2013) e incorporação no herbário UFP, com duplicatas, quando disponíveis, enviadas aos diferentes herbários nacionais. O estudo morfológico consistiu na análise do material coletado, bem como das amostras contidas nos herbários visitados: CSTR (Herbário Profa. Dra. Rita de Baltazar de Lima da Universidade Federal de Campina Grande), HST (Herbário Sérgio Tavares da Universidade Federal Rural de Pernambuco), JPB, IPA, PEUFR, MUFAL (Herbário Honório Monteiro do Museu de História Natural da Universidade Federal de Alagoas) e UFP (sigla segundo Thiers+ [continuamente atualizado]), além de consultas virtuais em SpeciesLink (https://specieslink.net/), JABOT (http://rb.jbrj.gov.br) e Herbário Virtual REFLORA (https://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/herbarioVirtual).

Tratamento taxonômico - As descrições morfológicas de família e espécies foram baseadas em espécimes ocorrentes na área, salvo aquelas com material disponível insuficiente, onde amostras adicionais também foram apreciadas. Assim, a chave de identificação foi elaborada utilizando caracteres apenas de espécimes coletados na área de estudo. Em algumas espécies de Sida com flores solitárias especialmente, onde o pedúnculo é adnato ao pedicelo, a medida é fornecida para todo esse eixo e é chamado de pedicelo articulado. O indumento “tipo-algodão” das sementes de Cochospermum segue a terminologia citada por Poppendieck (2003b), com detalhes para melhor caracterização.

A identificação dos táxons foi baseada em literatura específica para cada grupo e análise de imagens de tipos disponíveis online. A terminologia morfológica adotada segue Harris & Harris (2001) para os tipos de indumento e Radford et al. (1996) para demais estruturas vegetativas e/ou reprodutivas. Informações adicionais sobre ecologia das espécies foram obtidas a partir de observações de campo, além dos dados fornecidos nas etiquetas das exsicatas analisadas.

Resultados

Bixaceae está representada na USJ por apenas Cochospermum regium (Mart. ex Schrank) Pilg.. Diferentemente do que foi apresentado por Buril et al. (2013), que citaram também C. cf. vitifolium, este nome foi apenas uma determinação equivocada. Já Malvaceae é representada na área de estudo por 20 espécies e 12 gêneros, como apresentado por Buril et al. (2013), embora ressalvas devam ser mencionadas, como redeterminação de amostras, exclusão de nomes e novos registros para a área.

Malvaceae é em sua maioria formada por subarbustos a arbustos (13 spp.), seguidas por árvores (seis spp.), e com apenas duas espécies, Pavonia cancellata (L.) Cav. e Sida brittonii Léon, como ervas prostradas (Tabela 1). As espécies ocorrem preferencialmente em bordas de mata, especialmente o componente subarbustivo/arbustivo, com poucos representantes ocorrendo também no interior (Apeiba tibourbou Aubl. e A. albiflora). Sida L. foi o gênero mais representativo com seis espécies, seguido por Apeiba Aubl., Pavonia Cav. e Waltheria L. com duas espécies cada, e o restante (Eriotheca Schott & Endl., Guazuma Adans., Luehea Willd., Quararibea Aubl., Sidastrum Baker, Triumfetta L., Urena L. e Wissadula Medik.) com apenas uma.

Tabela 1
Gêneros de Malvaceae ocorrentes na Usina São José, Estado de Pernambuco, Brasil e caracteres morfológicos diagnósticos.
Table 1
Malvaceae genera occurring in Usina São José, Pernambuco State, Brasil and diagnostic morphological characters.

Quatro espécies são registradas pela primeira vez para a área de estudo: Quararibea penduliflora (A. St.-Hil.) K. Schum., Sida pernambucencis Baracho & J.L. Brandão, S. brittoni e Wissadula amplissima (L.) R.E.Fr.

Hibiscus rosa-sinensis (hibisco) é excluída deste tratamento por ser exótica e cultivada na área de estudo, mas pode ser reconhecida pelas flores com epicálice e pela corola vermelha. Outra espécie não tratada é Gossypium hirsutum L. (algodão), também cultivada na área e identificada pelos seus vários órgãos com pontuações enegrecidas. Além disso, embora Ceiba pentandra (L.) Gaertn. seja citada em diferentes regiões do Brasil, ela é nativa no domínio Amazônico (Carvalho-Sobrinho 2024), e na USJ apenas um espécime foi registrado, mas cultivado próximo à usina. Entretanto, pode ser identificada especialmente pelo hábito arbóreo e folhas compostas com folíolos serreados nas margens.

Sida ciliaris L., citada por Buril et al. (2013), na verdade trata-se de S. brittonii, uma espécie pertencente à Sida sect. Malacroideae G. Don. De acordo com Krapovickas (2007), os táxons desta seção são bastante semelhantes entre si, e muitos autores têm adotado o nome S. ciliaris equivocadamente para muitas espécies. Ainda sobre o gênero, um espécime de S. pernambucensis foi coletado em área aberta e bastante perturbada da Mata de Piedade, e representa aqui o segundo exemplar desta espécie recentemente descrita (veja Brandão et al. 2017), conhecida até então apenas para a localidade tipo. Brandão et al. (2017) citaram a ocorrência de Sida planicaulis Cav. para a USJ, no entanto, a única amostra fornecida pelos autores (A. Melquíades & G.J. Bezerra 41 - PEUFR) encontra-se estéril, e apesar dos intensos esforços de coleta na área, nenhum outro indivíduo foi encontrado. Esta espécie é muito similar a Sida glomerata Cav., outro táxon bem representado na área, cujos caracteres úteis para distingui-las estão intrinsicamente relacionados à corola e frutos. Decidimos, então, não incluir esta espécie no tratamento taxonômico, uma vez que pode se tratar de um equívoco de determinação e pela impossibilidade de identificar corretamente o táxon apenas com os caracteres vegetativos disponíveis. Ainda, Sida spinosa L. é citada por Buril et al. (2013), no entanto, trata-se também de S. glomerata, com as duas espécies compartilhando os esquizocarpos com cinco mericarpos.

Julgamos, assim, que caracteres como hábito, tipos de tricomas em partes vegetativas e reprodutivas, cor da corola, arranjo dos estames, morfologia dos estigmas, número de carpelos e tipos de frutos devem ser cuidadosamente observados para uma correta delimitação das espécies, e podem sem encontrados sumarizados na Tabela 1.

Chave de identificação para espécies de Bixaceae e Malvaceae da Usina São José, Igarassu, Estado de Pernambuco

  • 1. Lâmina foliar profundamente 3-5-lobada, nectários ausentes; sépalas desiguais em comprimento; anteras com deiscência poricida; sementes com indumento denso, longo, viloso e fibroso, tipo algodão ................. Bixaceae (Cochlospermum regium)

  • 1. Lâmina foliar inteira, se lobada, então sempre com nectários; anteras com deiscência rimosa; sementes glabras ou com indumento, mas nunca longo, viloso e fibroso do tipo algodão ................. Malvaceae

  • 2. Lâmina foliar com nectários

  • 3. Árvores; folhas compostas, venação broquidódroma; pétalas alvas a cremes; frutos ca. 50 mm compr. ................. Eriotheca macrophylla

  • 3. Arbustos; folhas simples, venação actinódroma; pétalas rosas ou amarelas; frutos 4-6,2 mm compr.

  • 4. Nectário foliar sobre a nervura primária da face abaxial; epicálice presente; pétalas rosas; fruto esquizocarpo, gloquidiado ................. Urena lobata

  • 4. Nectários restritos às margens da base da lâmina; epicálice ausente; pétalas amarelas; fruto núcula, espinescente ................. Triumfetta althaeoides

  • 2. Lâmina foliar sem nectários

  • 5. Folhas compostas 1-foliolada, domácias presentes; venação broquidódroma; fruto drupa ................. Quararibea penduliflora

  • 5. Folhas simples, domácias ausentes; venação actinódroma; fruto cápsula ou esquizocarpo

  • 6. Árvores; estames reunidos em falanges, se em tubo então com estaminódios presentes; frutos cápsulas, 13-30 mm compr.

  • 7. Estípulas foliáceas, ≥ 2-7 mm larg.; cápsulas pubescentes ou cerdosas

  • 8. Epicálice presente; cápsulas pubescentes ................. Luehea ochrophylla

  • 8. Epicálice ausente; cápsulas cerdosas

  • 9. Lâmina foliar fortemente bulada; pétalas alvas; cápsula com cerdas flexíveis ................. Apeiba albiflora

  • 9. Lâmina foliar tenuamente bulada; pétalas amarelas; cápsula com cerdas rígidas ................. Apeiba tibourbou

  • 7. Estípulas escariosas, < 2 mm larg.; cápsula muricada ................. Guazuma ulmifolia

  • 6. Ervas ou arbustos; estames reunidos em tubo estaminal e sem estaminódios; frutos esquizocarpos, se cápsulas nunca ultrapassando 4 mm compr.

  • 10. Epicálice presente

  • 11. Ervas prostradas; ramos hirsutos; pétalas amarelas com base vinácea; esquizocarpo não mucilaginoso ................. Pavonia cancellata

  • 11. Arbustos; ramos pubescentes; pétalas rosas com base alva; esquizocarpo mucilaginoso ................. Pavonia malacophylla

  • 10. Epicálice ausente

  • 12. Carpelos 4-12, estigmas capitados; frutos esquizocarpos

  • 13. Carpelos 4; mericarpos constrictos medianamente ................. Wissadula amplissima

  • 13. Carpelos 5-12; mericarpos sem contrição

  • 14. Lobos do cálice ca. 1 mm compr.; pétalas ovadas, ápice agudo ................. Sidastrum micranthum

  • 14. Lobos do cálice 2,5-6 mm compr.; pétalas obovadas, ápice sinuoso a arredondado

  • 15. Lâmina foliar com margens inteiras; pétalas alvas com base vinácea ................. Sida linifolia

  • 15. Lâmina foliar com margens serreadas em maior ou menor extensão; pétalas salmão, amarelas ou cremes, se alvas com base amarela

  • 16. Ervas prostradas; mericarpos múticos ................. Sida brittonii

  • 16. Subarbustos a arbustos; mericarpos aristados

  • 17. Ramos com tricomas estrelados e simples; estípulas falcato-elípticas, 3-4,5 mm larg.; estigmas-5; mericarpos-5 ................. Sida glomerata

  • 17. Ramos com tricomas apenas estrelados; estípulas estreito-lanceoladas a lineares, 0,2-0,5 mm larg.; estigmas-8-12; mericarpos 8-12

  • 18. Ramos densamente pubescentes; base foliar truncada a cordada; inflorescência corimbiforme; mericarpos-8 ................. Sida cordifolia

  • 18. Ramos pubescentes a esparso pilosos; base foliar cuneada a redonda; flores solitárias; mericarpos-10-12

  • 19. Tubo estaminal glabro; mericarpos-10, aristas ca. 2 mm compr. ................. Sida rhombifolia

  • 19. Tubo estaminal com tricomas simples; mericarpos-11-12, aristas ca. 0,5 mm compr. ................. Sida pernambucensis

  • 12. Carpelo 1, estigma penicilado; frutos cápsulas

  • 20. Plantas não viscosas; ramos pubescentes, tricomas estrelados; flores homostilas; estigma arredondado ................. Waltheria indica

  • 20. Plantas viscosas; ramos hirsutos, tricomas predominantemente glandulares; flores dístilas; estigma alongado ................. Waltheria viscosissima

Bixaceae Kunth

  • 1. Cochlospermum regium (Schrank) Pilg., Notizbl. Bot. Gart. Berlin-Dahlem 8: 127. 1924.

Figura 1 a-c

Figura 1
Bixaceae e Malvaceae da Usina São José, Estado de Pernambuco, Brasil. a-c. Cochlospermum regium. a. Flor. b. Sépalas. c. Cápsula. d. Apeiba albiflora, flor. e-f. Apeiba tibourbou. e. Flor. f. Cápsula cerdosa. g. Eriotheca macrophylla, folha composta. h. Guazuma ulmifolia, flor. i-j. Luehea ochrophylla. i. Flor. j. Cápsula. k-l. Pavonia cancellata. k. Flor. l. Esquizocarpo. m-n. Pavonia malacophylla. m. Flor. n. Bractéolas e esquizocarpo. o-p. Quararibea penduliflora. o. Domácia. p. Drupa com cálice acrescente. q. Sida brittonii, flor. r-t. Sida cordifolia. r. Flor. s. Esquizocarpo. t. Mericarpo.
Figure 1
Bixaceae and Malvaceae from Usina São José, Pernambuco State, Brasil. a-c. Cochlospermum regium. a. Flower. b. Sepals. c. Capsule. d. Apeiba albiflora, flower. e-f. Apeiba tibourbou. e. Flower. f. Capsule with bristles. g. Eriotheca macrophylla, compound leaf. h. Guazuma ulmifolia, flower. i-j. Luehea ochrophylla. i. Flower. j. Capsule. k-l. Pavonia cancellata. k. Flor. l. Schizocarp. m-n. Pavonia malacophylla. m. Flower. n. Bracteoles and schizocarp. o-p. Quararibea penduliflora. o. Domatium. p. Drupe with calyx accrescent. q. Sida brittonii, flower. r-t. Sida cordifolia. r. Flower. s. Schizocarp. t. Mericarp.

Arbustos ca. 5 m alt. Ramos glabrescentes a glabros. Folhas simples, alternas espiraladas; estípulas caducas; lâminas foliares profundamente 3-5-lobadas, 10-12 × 10-11 cm, lobos 4-8 × 3-5 cm, elípticos, base cordada, margens serreadas, ápice dos lobos agudo; nectários ausentes, domácias ausentes; venação actinódroma. Inflorescências axilares; flores não heterostílicas, pedicelo ca. 1,5 cm compr., glabrescente; epicálice ausente. Cálice dialissépalo, sépalas 1-1,5 × 0,5 cm, elípticas, desiguais em comprimento, externamente glabras, ápice agudo a acuminado. Pétalas amarelas, ca. 33 × 35 mm, circulares, glabras, ápice redondo. Estames numerosos, ca. 80, livres, filetes ca. 8 mm compr., anteras poricidas; estaminódios ausentes. Gineceu 5-carpelar, estigma 1, inteiro, clavado. Cápsula ca. 80 × 35 mm, elipsoide, lisa, glabra; sementes ca. 3 × 3 mm, densamente e longamente vilosas e fibrosas, indumento tipo-algodão, branco.

Material examinado: BRASIL. Pernambuco: Igarassu, Usina São José, Mata de Macacos, 28-XI-2007, fl., A. Melo & N. Albuquerque 172 (UFP [não encontrado]); 10-XII-2007, fl., P.Y. Ojima 111 (UFP [não encontrado]). Mata de Macacos, 4-VIII-2015, fl., E.T. Albergaria et al. s.n. (UFP 80190).

Material adicional examinado: BRASIL. Paraíba: Pilões, Serra do Espinho, 6-III-2012, fr., M.L. Guedes et al. 19494 (HUEFS [imagem]). Rio Grande do Norte: Mangabeira, a 6 km de Natal na estrada para Mossoró, 17-I-1974, fr., G.F.J. Pabst 9509 (NY [imagem]).

Distribui-se na Bolívia, Brasil e Paraguai (Poppendieck 1981). No Brasil é encontrada no Centro-Oeste, Norte (exceto AC, AP e RR), Nordeste, Sudeste (MG e SP) e Sul (PR), em áreas de Floresta Amazônica e Atlântica, Caatinga, Cerrado e Pantanal (Antar 2024; Antar et al. 2020). Na USJ foi encontrada em borda de mata. Diferencia-se de Malvaceae na área por diversos caracteres apresentados na chave de identificação, como morfologia das folhas, comprimento das sépalas e deiscência das anteras. Com os representantes de Malvaceae, Cochlospermum regium compartilha com Urena lobata e Triumfetta althaeoides as lâminas foliares lobadas (inconspicuamente lobadas em alguns espécimes de T. althaeoides), no entanto, nesta espécie não há nectários foliares (vs. nectários na nervura primária da face abaxial em U. lobata, e nas margens basais da lâmina próximo ao pecíolo em T. althaeoides). Flores em agosto e frutos não observados na área.

Malvaceae Juss.

Subarbustos a arbustos ou árvores, raramente ervas prostradas. Estípulas persistentes a caducas, escariosas (≤ 1 mm larg.) ou foliáceas (≥ 2 mm larg.). Folhas simples, menos frequentemente compostas (Eriotheca, Quararibea), alternas dísticas ou espiraladas; lâminas foliares inteiras ou lobadas, foliolares sempre inteiras, com margens serreadas ou inteiras, nectários raro presentes (Eriotheca, Triumfetta, Urena), domácias ausentes, raramente presentes (Quararibea); venação actinódroma, broquidódroma em folhas compostas. Inflorescências axilares, terminais ou opositifólias, ou flores solitárias; flores raramente heterostílicas (Waltheria), pediceladas, raramente sésseis; epicálice presente ou não, persistente no fruto (Pavonia) ou não (Luehea). Cálice gamossépalo ou dialissépalo (Apeiba, Triumfetta), geralmente persistente no fruto (exceto Apeiba, Luehea e Triumfetta); nectários na base da face interna. Corola dialipétala, pétalas de cores variadas, com mancha basal presente ou não. Estames numerosos, raramente 5 (Waltheria), reunidos em um tubo estaminal, falanges (Apeiba, Luehea) ou sobre um androginóforo (Triumfetta), anteras rimosas; estaminódios raramente presentes. Gineceu 1-12-carpelar, estigma 1-12, inteiros, denteados, capitados ou penicilados. Frutos cápsula, drupa, núcula ou esquizocarpo, liso, muricado, espinescente ou gloquidiado, pubescente, cerdoso ou seríceo; sementes quando observadas aladas (Luehea) ou não, glabras ou com tricomas, as vezes estes restritos ao hilo.

Apeiba Aubl., Hist. Pl. Guiane 1: 537-538, t. 213. 1775.

Folhas simples; estípulas foliáceas; lâminas foliares inteiras, nectários ausentes; domácias ausentes; venação actinódroma. Flores não heterostílicas. Epicálice ausente. Cálice dialissépalo. Estames reunidos em falanges; estaminódios presentes, laminares. Disco nectarífero ausente. Androginóforo presente. Estigma-1, denteado. Frutos tipo cápsulas.

  • 2. Apeiba albiflora Ducke, Arch. Jard. Bot. Rio de Janeiro 3: 209, t. 20. 1922.

Figura 1 d

Árvores 6-8 m alt. Ramos vilosos, tricomas estrelados; estípulas 10-13 × 4-7 mm, lanceoladas. Pecíolo 1,2-1,5 mm compr., hirsuto; lâmina discolor, 11,5-18 × 3,8-6,5 cm, elíptica, coriácea, fortemente bulada, base cordada, margens finamente serreadas, ápice agudo a acuminado, face adaxial glabrescente, pilosa nas nervuras, abaxial vilosa, tricomas estrelados em ambas as faces. Inflorescência paniculada, opositifólia; brácteas ca. 10 × 5 mm, ovadas; pedúnculo 1,5-1,6 cm compr., hirsuto, pedicelo 0,6-1 cm compr., piloso. Sépalas 13-14 × 3 mm, lanceoladas, externamente pilosas, tricomas simples e estrelados, ápice agudo. Pétalas alvas, 12-13 × 5,5 mm, planas, obovadas, glabras, ápice redondo. Estames-100, filetes 2,5-3 mm compr. Carpelos-5, ovário ca. 2,5 × 3,5 mm, depresso-globoide, estigma ca. 1,7 mm compr. Cápsulas ca. 35 × 40 mm, depresso-globoides, cerdosas, cerdas flexíveis; sementes não observadas.

Material examinado: BRASIL. Pernambuco: Igarassu, Mata dos Macacos, 28-III-2003, fl., G.J. Bezerra & A. Melquíades 166 (PEUFR); ibid., 28-III-2003, fl., A. Melquíades & G.J. Bezerra 111 (IPA); ibid., 15-VI-2007, fl., J.S. Marques et al. 143 (IPA); ibid., 15-VI-2007, fl., A. Melo et al. 74 (IPA [não encontrado], RB [imagem digital]). Mata do Pezinho, 11-I-2008, fl., N.A. Albuquerque 598 (IPA). Mata de Piedade, Engenho D’água, 5-IX-2001, fr., H.C.H. Silva et al. 50 (IPA); ibid., 2-III-2010, fl., B.S. Amorim et al. 561 (RB [imagem digital], UFP).

Material examinado adicional: BRASIL. Pernambuco: Recife, Campus da Universidade Federal de Pernambuco, VII-2019, fl., T.S. Coutinho & S.A. Lima 460 (UFP).

Distribui-se na Guiana, Suriname, Guiana Francesa e Brasil (Dorr & Meijer 2005), onde ocorre nas regiões Nordeste (AL, BA, CE, MA e PB) e Norte (AP, PA e RR), habitando os domínios Amazônico, da Caatinga e Cerrado (Colli-Silva 2024a). Na USJ, Apeiba albiflora é encontrada em bordas de mata, e é reconhecida pelo porte arbóreo, pelas folhas com lâmina fortemente bulada, flores vistosas com pétalas alvas e frutos cerdosos com cerdas flexíveis. A espécie pode ser confundida com Apeiba tibourbou, especialmente quando em fruto, entretanto, distingue-se pelas folhas com lâmina fortemente bulada e coriácea (vs. tenuamente bulada e cartácea), pétalas alvas (vs. amarelas) e frutos com cerdas flexíveis (vs. rígidas). Coletada com flores em janeiro, março e junho, e frutos em novembro.

  • 3. Apeiba tibourbou Aubl., Hist. Pl. Guiane 1: 538-541, t. 213. 1775.

“pau-de-jangada”

Figura 1 e-f

Árvores 3-8 m alt. Ramos hirsutos, tricomas estrelados e simples; estípulas 20-21 × 6-6,5 mm, lanceoladas. Pecíolo 1,8-3 mm compr., hirsuto; lâmina discolor, 12-31 × 13-15 cm, largo-elíptica, cartácea, tenuamente bulada, base cordada, margens finamente serreadas, ápice acuminado, face adaxial pubescente a escabra, face abaxial vilosa, tricomas estrelados em ambas as faces. Inflorescência paniculada, opositifólia; brácteas 11-12 × 5 mm, ovadas a lanceoladas; pedúnculo ca. 2,7 cm compr., hirsuto, pedicelo 0,8-1,5 cm compr., piloso ou hirsuto. Sépalas 20-21 × 5,5 mm, lanceoladas, externamente pilosas, tricomas estrelados, ápice agudo. Pétalas amarelas, ca. 12 × 8,5 mm, obovadas, glabras, ápice redondo. Estames-102, filetes 3-3,5 mm compr. Carpelos-5, ovário ca. 3,2 × 4,5 mm, depresso-globoide, estigma ca. 1,8 mm compr. Cápsulas 30-40 × 70-85 mm, depresso-globoides, cerdosas, cerdas rígidas; sementes não observadas.

Material examinado: BRASIL. Pernambuco: Igarassu, Mata de Macacos, 21-VI-2002, fl., A.G. Silva et al. 640 (PEUFR); ibid., 1-IV-2003, fl. e fr., A. Melquíades & G.J. Bezerra 136 (PEUFR); ibid., 19-IX-2003, fl. e fr., I.M.M. Sá e Silva & A.G. Silva 157 (PEUFR, RB [imagem digital]); ibid., 25-VI-2007, fl., J.S. Marques 139 et al. (IPA); ibid., 5-V-2007, fl., P.Y. Ojima 13 (UFP); ibid., 27-VI-2018, fl., T.S. Coutinho et al. 385 (UFP). Mata de Pezinho, 9-V-2009, fl., E. Pessoa 89 (JPB, UFP); ibid., 8-III-2009, fl., B.S. Amorim et al. 409 (CSTR, UFP [não encontrado]); ibid., 1-XII-2011, fr., B.S. Amorim et al. 1315 (UFP). Mata de Piedade, Engenho D’água, 2-VIII-2001, fl., S.G. Freire & H.C.H. Silva 12 (IPA); ibid., 15-VIII-2009, fr. im., J.D. García-González 1093 (JPB, UFP [não encontrado]). Mata de Zambana, 28-VII-2007, fl., N.A. Albuquerque & F.M. Rocha 423 (IPA).

Ocorre do México à Bolívia (Dorr & Meijer 2005). No Brasil é amplamente distribuída, exceto na região Sul, e habita os domínios da Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica (Colli-Silva 2024a). Na USJ, Apeiba tibourbou é bem representada nas bordas de mata e interior e pode ser reconhecida pelas flores vistosas, de corola amarela e pelos grandes frutos cerdosos, depresso-globoides. Pode ser confundida com Apeiba albiflora, no entanto, diferencia-se pelos caracteres mencionados previamente. Coletada com flores em abril a agosto e novembro, e frutos em abril, novembro e dezembro.

  • 4. Eriotheca macrophylla (K. Schum.) A. Robyns, Bull. Jard. Bot. État Bruxelles 33(2): 152. 1963.

Figura 1 g

Árvores 7-20 m alt. Ramos glabros; estípulas caducas. Folhas compostas, 5-folioladas, espiraladas; pecíolo 7-7,2 cm compr., glabro; peciólulo 0,3-0,5 cm compr., glabro, lâmina foliolar inteira, concolor, 8-19 × 3,9-9,5 cm, obovada, coriácea, base cuneada, margens inteiras, ápice redondo a emarginado, face adaxial glabra, abaxial lepidoto-glabrescente, nectários próximos ao ápice na nervura primária da face abaxial, domácias ausentes; venação broquidódroma. Inflorescência cimosa, axilar; brácteas caducas; pedúnculo ausente. Flores não heterostílicas, pedicelo ca. 1,7 cm compr., glabro; epicálice ausente. Cálice gamossépalo, campanulado-cupuliforme, ca. 10 × 9 mm, glabrescente externamente, ápice truncado. Pétalas alvas a cremes, ca. 20 × 11 mm, obovadas, pubescentes, ápice redondo. Estames ca. 50, reunidos em tubo estaminal ca. 4 mm compr., glabro, filetes 8-10 mm compr., estaminódios ausentes. Disco nectarífero ausente. Androginóforo ausente. Gineceu 5-carpelar, ovário ca. 3 × 2 mm, globoide, estigma-1, 5-lobado. Cápsulas ca. 50 × 25 mm, elipsoides, glabras, paina abundante, creme a amarronzada; sementes 7 × 6 mm, hemi-reniformes.

Material examinado: BRASIL. Pernambuco: Igarassu, Usina São José, Mata de Piedade, 26-IX-2007, est., S.G. Freire 405 (UFP); Mata de Zambana, 14-II-2008, fr., A. Alves-Araújo & J.S. Marques 855 (UFP).

Material adicional examinado: BRASIL. Alagoas: Rio Largo, 13-II-1992, fl., R.P. Lyra-Lemos & L. Noblick 2639 (MAC). Pernambuco: Brejo da Madre de Deus, Mata do Bituri, 19-I-1999, fl., L.M. Nascimento 195 (HUEFS [imagem]).

Endêmica do Brasil, ocorre no Nordeste (AL, BA, PB e PE) e Sudeste (ES, MG e RJ), sendo também endêmica da Mata Atlântica (Duarte & Yoshikawa 2024, Figueiredo et al. 2020). Na USJ é pobremente coletada, ocorrendo em borda de mata e próximo de corpos d’água. Diferencia-se das demais Malvaceae da USJ especialmente pelas folhas compostas 5-folioladas, com folíolos apresentando tricomas lepidotos. De Quararibea penduliflora, outra espécie arbórea com folhas compostas, diferencia-se pelos 5 folíolos com lâmina obovada e com nectários (vs. 1 folíolo elíptico e sem nectários) e fruto cápsula com paina (vs. drupa e paina ausente). Coletada com frutos em fevereiro; flores não observadas na área.

  • 5. Guazuma ulmifolia Lam., Encycl. 3: 52-53. 1789.

“mutamba”.

Figura 1 h

Árvores 6-7 m alt. Ramos tomentosos, tornando-se glabrescentes nas porções mais velhas, tricomas multirradiados; estípulas escariosas, ca. 3 × 1 mm, estreito-triangulares, ápice acuminado. Folhas simples; pecíolo 0,8-1,4 cm compr., densamente tomentoso; lâmina inteira, concolor, cartácea, 4,5-8 × 2,5-3,5 cm, ovada a lanceolada, base arredondada a truncada, raramente levemente cordada, pouco assimétrica, margens finamente serreadas, ápice agudo a acuminado, ambas as faces tomentosas, tricomas multirradiados e glandulares sésseis, mais densos na face abaxial, nectários ausentes, domácias ausentes; venação actinódroma. Cimeira axilar; pedúnculo 0,5-2 cm compr., brácteas caducas. Flores não heterostílicas, pedicelo 0,5-0,8 cm compr.; epicálice ausente. Cálice dialissépalo, sépalas 2-3 × 2 mm, elíptico-cimbiformes, pubescentes, tricomas estrelados, ápice agudo. Pétalas amarelas, ca. 6 × 3 mm, unguiculadas, unha cuculada, lâmina filiforme, bilobada. Estames-15, concrescidos em tubo estaminal ca. 2 mm compr., em grupos de 5 por verticilo, glabro, estaminódios 5, concrescidos em tubo junto aos estames. Androginóforo ausente. Disco nectarífero ausente. Carpelos-5, ovário ca. 1 × 1 mm, globoide, estigma-1, 5-lobado. Cápsula 25-33 × 25-32 mm, globoide, glabra, muricada; sementes não observadas.

Material examinado: BRASIL. Pernambuco: Igarassu, Usina São José, Engenho Campinas, 18-IX-2007, fr., L.M. Nascimento & G. Batista 615 (UFP); 27-II-2008, fl., L.M. Nascimento & G. Batista 730 (UFP). Mata dos Macacos, 17-VI-2003, fl., G.J. Bezerra & A.G. Silva 256 (PEUFR, UFP). Mata de Piedade, 2-III-2007, fl., A. Alves-Araújo et al. 445 (IPA [não encontrado], RB [imagem digital]).

A espécie ocorre na América Central e norte da América do Sul (Cristóbal et al. 2005), crescendo em florestas ou ambientes pantanosos a mais secos e rochosos (Freytag 1951). No Brasil é amplamente distribuída em todos os Estados e domínios fitogeográficos (Colli-Silva 2024b). Na USJ é comum e encontrada em bordas de mata. Pode ser diferenciada das demais espécies da área pelas pétalas com unha cuculada e lâmina filiforme e bilobada, e pelas cápsulas muricadas. Frequentemente os indivíduos exibem uma base foliar levemente assimétrica. Coletada com flores em fevereiro, março e junho e frutos em setembro.

  • 6. Luehea ochrophylla Mart., Flora 24 (2, Beibl.): 50. 1841.

açoita-cavalo

Figura 1 i-j

Árvores 1,5-10 m alt. Ramos estrigosos, tricomas estrelados; estípulas foliáceas, 5-8 × 2-2,5 mm, elípticas. Folhas simples, dísticas; pecíolo 0,5-0,7 cm compr., tomentoso; lâmina inteira, discolor, cartácea, 7,5-15,5 × 3,3-8,5 cm, obovada a elíptica, base redonda, margens serreadas, ápice acuminado, face adaxial esparsamente pubescente, face abaxial canescente, tricomas estrelados em ambas as faces, nectários ausentes; domácias ausentes; venação actinódroma. Cimeiras axilares e terminais; brácteas caducas; pedúnculo 1-4 cm compr., tomentoso. Flores não heterostílicas; pedicelo 0,5-1 cm compr., tomentoso; epicálice 7-bracteolado, ca. 10,5 × 2,5 mm, livres entre si, caduco no fruto. Cálice dialissépalo, sépalas 11,5 × 3 mm, lanceoladas, externamente tomentosas, tricomas estrelados, ápice acuminado. Pétalas creme a alvas, ca. 11 × 7 mm, obovadas, glabras, ápice apiculado. Estames-35-40, reunidos em falanges, filetes ca. 9 mm compr., estaminódios filiformes. Disco nectarífero ausente. Androginóforo ausente. Carpelos-5, ovário ca. 3,5 mm compr., globoide, estigma-1, ca. 1,2 mm compr., globoide. Cápsula 13-15 × 9-10 mm, oblonga a obovoide, pubescente, deiscência apical em 5 valvas; sementes ca. 10 × 6 mm, aladas.

Material examinado: BRASIL. Pernambuco: Igarassu, Mata de Macacos, 16-I-2003, fl., A. Melquíades et al. 30 (PEUFR); ibid., 30-III-2003, bf., A.G. Silva & I.M.M. Sá e Silva 626 (PEUFR, RB [imagem digital]); ibid., 15-V-2004, fr., I.M.M. Sá e Silva et al. 333 (PEUFR); ibid., 24-XI-2017, bf. e fl., T.S. Coutinho et al. 312 (UFP, RB). Mata de Pezinho, 8-III-2009, fl. e fr., J.D. García-González et al. 951 (UFP). Mata de Piedade, 26-II-2003, fl. e fr., A. Melquíades & G.J. Bezerra 59 (PEUFR); ibid., 10-I-2008, fl., A. Alves-Araújo et al. 796 (UFP); 12-XI-2015, fl., T.S. Coutinho et al. 88 (UFP, RB). Mata da Usina São José [Mata de Piedade], 26-II-2003, fl. e fr., J.G. Bezerra & A. Melquíades 125 (RB [imagem digital]).

Endêmica do Brasil, ocorre no Norte (AM), Nordeste (AL, BA, CE, PB, PE e SE) e Sudeste (ES e RJ), nos domínios Amazônico, da Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica (Cunha 1985, Gerace & Bovini 2024). Na USJ é bem representada e coletada ao longo de bordas de mata. Pode ser reconhecida na área de estudo pelo porte arbóreo, flores aromáticas e com epicálice 7-bracteolado e ca. 2,5 mm larg., estames reunidos em falanges e cápsula com deiscência até a porção mediana, abrindo-se em 5 valvas e com sementes aladas. Coletada com flores em janeiro a março, maio e novembro, e frutos em fevereiro, março e maio.

Pavonia Cav., Diss. 2: [App]. 1786.

Folhas simples; estípulas escariosas; lâminas foliares inteiras, nectários ausentes, domácias ausentes; venação actinódroma. Flores não heterostílicas. Epicálice presente, persistente no fruto. Cálice gamossépalo. Estames numerosos reunidos em tubo estaminal; estaminódios ausentes. Disco nectarífero ausente. Androginóforo ausente. Estigmas-10, capitados. Fruto esquizocárpico, sem constrição, 1 semente por mericarpo.

  • 7. Pavonia cancellata (L.) Cav., Diss. 3: 135. 1787.

Figura 1 k-l

Ervas prostradas. Ramos hirsutos, tricomas estrelados e simples; estípulas 3,2-3,4 × 0,2 mm, filiformes. Folhas espiraladas; pecíolo 0,9-1,3 cm compr., hirsuto; lâmina discolor, cartácea, 2,2-3,4 × 1-1,3 cm, triangular, base sagitada, margens serreadas, ápice acuminado, face adaxial estrigosa, abaxial hirsutulosa, tricomas estrelados. Flores solitárias, axilares, pedicelo articulado, ca. 5,1 cm compr., hirsuto; epicálice 12-14-bracteolado, bractéolas ca. 12 × 0,9 mm, lineares. Cálice com lobos ca. 7 × 2,5 mm, lanceolados, externamente hirsuto, tricomas simples, ápice acuminado. Pétalas amarelas, base vinácea, 25-35 × 14 mm, obovadas, glabras, ápice truncado, leve apiculado. Estames ca. 32, tubo estaminal ca. 8 mm compr., glabro, filetes 1,2-1,5 mm compr. Carpelos-5, ovário ca. 1 × 2 mm, depresso-globoide. Esquizocarpo com 5 mericarpos, mericarpos ca. 3 × 2 mm, glabros, múticos; sementes não observadas.

Material examinado: BRASIL. Pernambuco: Igarassu, Usina São José, Mata de Chave, 24-XI-2009, fl., E. Pessoa & J.A.N. Souza 183 (JPB, UFP [não encontrado]). Mata de Macacos, 27-VI-2018, fl. e fr., T.S. Coutinho et al. 391 (UFP); Mata de Piedade, 24-I-2004, fl., I.M.M. Sá e Silva & M.J. Silva 292 (PEUFR); Mata das Vespas, 30-X-2007, fl., J.S. Marques & N.A. Albuquerque 270 (IPA). Mata de Zambana, 4-IX-2007, fl., N.A. Albuquerque 467 (IPA); 18-X-2007, fl., A. Alves-Araújo et al. 649 (MUFAL); s.d., fl., N.A. Albuquerque et al. 621 (IPA); 24-XI-2017, fl., T.S. Coutinho et al. 308 (UFP).

Distribuída do México até a América do Sul (Esteves 1998). No Brasil é amplamente registrada nas regiões Norte (AM e PA), Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, habitando a Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica (Esteves 1998, Flora e Funga do Brasil 2024c, Dávila et al. 2021). Na área de estudo é encontrada em áreas abertas, muitas vezes associada a solos arenosos. Pode ser reconhecida pelo hábito prostrado, folhas com base das lâminas sagitada e flores com pétalas amarelas com base vinácea, caracteres que também a diferem de P. malacophylla (arbusto ereto, ramos pilosos, lâminas foliares com base cordada e pétalas rosas com base alva). Flores em janeiro, junho, setembro a novembro, e frutos em junho.

  • 8. Pavonia malacophylla (Link & Otto) Britton, Bull. Torrey Bot. Club 16: 154. 1889.

Figura 1 m-n

Arbustos 1,2-3 m alt. Ramos pubescentes, tricomas estrelados; estípulas 7-10,2 × 0,1-0,2 mm, filiformes. Folhas espiraladas; pecíolo 3,2-7 cm compr., hirsuto; lâmina discolor, cartácea, 6-17 × 5,5-12,8 cm, ovada, base cordada, margens serreadas, ápice agudo, face adaxial pubescente, abaxial canescente, tricomas estrelados em ambas as faces. Cimeiras axilares; pedicelo articulado, 4-5 cm compr., pubescente; epicálice 16-20-bracteolado, bractéolas 12-13 × 1 mm, lineares. Cálice ca. 3 mm compr., lobos 2 × 1,5 mm, ovados, externamente piloso, tricomas simples, ápice agudo. Pétalas rosas, base alva, ca. 22 × 15 mm, obovadas, glabras adaxialmente, tomentosa abaxialmente, ápice arredondado. Estames ca. 32, tubo estaminal ca. 25 mm compr., glabro, filetes ca. 3 mm compr. Carpelos-5, ovário ca. 2 × 2 mm, depresso-globoide. Esquizocarpo com 5 mericarpos, mericarpos ca. 5 × 3 mm, glabros, mucilaginosos, múticos; sementes não observadas.

Material examinado: BRASIL. Pernambuco: Igarassu, Mata dos Macacos, 19-IX-2003, fl. e fr., I.M.M. Sá e Silva & A.G. Silva 161 (PEUFR, RB [imagem digital]); ibid., 28-XI-2007, fr., N.A. Albuquerque et al. 568 (IPA). Mata de Pezinho, Engenho Cumbe, 7-I-2008, fl. e fr., J.S. Gomes et al. 209 (MUFAL, UFP); s.d., N.A. Albuquerque et al. 624 (IPA); Mata dos Macacos, 19-IX-2003, fl., I.M.M. Sá e Silva & A.G. Silva 164 (UFP); s.l., 11-I-2008, bf., D. Araújo et al. 592 (UFP).

Distribuída do Sul do México até a Bolívia (Esteves 1998, Fryxell 1999). No Brasil é encontrada nas regiões Norte (exceto AC), Nordeste (AL, BA, CE, MA, PE e SE), Centro-Oeste (DF e MT) e todo o Sudeste, em hábitat Amazônico, da Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica (Esteves 1998, Flora e Funga do Brasil 2024c). Coletada na área em margem da mata, e pode ser reconhecida pelo porte arbustivo, flores com epicálice, pétalas rosa com base alva. Difere facilmente de P. cancellata em diversos caracteres mencionados anteriormente. Flores em janeiro, setembro e novembro, e frutos em setembro e novembro.

  • 9. Quararibea penduliflora (A. St.-Hil.) K. Schum., Fl. Bras. 12(3): 241. 1886.

Figura 1 o-p

Árvores ca. 8 m alt. Ramos glabros; estípulas caducas. Folhas compostas, 1-foliolada, espiraladas; pecíolo 0,8-1 cm compr., glabro; lâmina foliolar inteira, concolor, cartácea, ca. 15,5 × 6,3-6,5 cm, elíptica, base cuneada, margens inteiras, ápice acuminado, ambas as faces glabras, nectários ausentes, domácias na face abaxial; venação broquidódroma. Flores solitárias, não heterostílicas, axilares, pedicelo ca. 1,8 cm compr., pubérulo a glabrescente; epicálice ausente; bractéolas ca. 1,2 × 1,2 mm, ovadas, glabrescentes. Cálice gamossépalo, 11,3-12 × 6,7 mm, cupulado, externamente pubescente, tricomas estrelados, lobos ca. 2,7 × 2,2 mm, ovados, ápice agudo. Pétalas alvas, ca. 15 × 5 mm, obovado-elíptica, pubescentes, tricomas estrelados, ápice agudo. Estames numerosos, reunidos em um tubo estaminal ca. 16 mm compr., tricomas estrelados, filetes ausentes, estaminódios ausentes. Carpelos-4, ovário ca. 1 × 1 mm, globoide, estigma-1, capitado. Drupa 13 × 20 mm, depresso-globoide, glabra, cálice acrescente ca. 13 mm larg.; sementes não observadas.

Material examinado: BRASIL. Pernambuco: Igarassu, Usina São José, Mata de Macacos, 2-VII-2007, est., J.S. Gomes et al. 369 (UFP).

Material adicional examinado: BRASIL. Pernambuco: Recife, Mata do Curado, 23-VIII-1993, fr., A. du Bocage 273 (PEUFR). São Vicente Férrer, Mata do Estado, 6-VIII-1999, fl., M.F.A. Lucena & A.G. Bispo 773 (PEUFR); ibid., 15-XII-1999, fr., E.M.N. Ferraz et al. 779 (PEUFR).

Endêmica do Brasil e da Mata Atlântica, ocorrendo nas regiões Nordeste (AL, BA e PE) e Sudeste (ES, MG e SP) (Ferreira 2024). Apenas um espécime foi coletado na área de estudo, no entanto, nenhuma informação adicional foi fornecida na etiqueta da amostra. Difere das demais espécies da USJ pelas folhas compostas 1-folioladas, lâminas foliolares com domácias na face abaxial e fruto tipo drupa, com cálice acrescente alargando-se até ca. 13 mm.

Sida L., Sp. Pl. 2: 683. 1753.

Folhas simples; estípulas escariosas ou foliáceas; lâminas foliares inteiras, nectários ausentes, domácias ausentes; venação actinódroma. Flores não heterostílicas. Epicálice ausente. Cálice gamossépalo. Estames numerosos, reunidos em tubo estaminal; estaminódios ausentes. Disco nectarífero ausente. Androginóforo ausente. Estigmas 5-12, capitados. Fruto esquizocárpico, sem constrição, 1 semente por mericarpo.

  • 10. Sida brittonii Leon, Syst. Nat. (ed. 10) 2: 1145. 1759.

Figura 1 q

Ervas prostradas. Ramos glabrescentes, tricomas estrelados; estípulas escariosas, ca. 6 × 0,1 mm, lineares. Folhas espiraladas; pecíolo 0,4-0,5 cm compr., piloso; lâmina concolor, membranácea, 1-1,5 × 0,5 cm, estreito-elíptica a elíptica, base redonda, margens serreadas da porção mediana ao ápice, especialmente no ápice, ápice redondo, face adaxial esparso-seríceo a glabrescente, tricomas simples, face abaxial estrigosa, tricomas estrelados. Cimeira terminal, pedúnculo ca. 0,3 cm compr. Flores com pedicelo ca. 0,3 cm compr. Cálice ca. 2,5 × 3,5 mm, piloso, tricomas simples externamente, lobos ca. 1,5 × 1 mm, ápice agudo. Pétalas amarelas, ca. 7 × 5 mm, obovadas, glabras, ápice sinuoso. Estames ca. 50, tubo estaminal ca. 7 mm compr., tricomas simples, filetes ca. 1 mm compr. Carpelos-5, ovário ca. 1 × 1 mm, ovoide, estigmas-5. Mericarpos-5, ca. 1,5 × 1,1 mm compr., múticos, lisos, tricomas glandulares diminutos; sementes ca. 1,2 × 0,9 mm, glabras.

Material examinado: BRASIL. Pernambuco: Igarassu, Mata de Macacos, 28-XI-2007, fl., A. Melo et al. 155 (UFP).

Material examinado adicional: BRASIL. Pernambuco: Goiana, Reserva Particular do Patrimônio Natural Fazenda Tabatinga, 14-X-2011, fl. e fr., D. Cavalcanti et al. 623 (UFP).

Distribuída em Cuba, Venezuela e Brasil (Krapovickas 2007), onde ocorre na região Nordeste (AL, CE, PB, PE, PI e RN) (Brandão et al. 2017, Bovini 2024a, Krapovickas 2007). Bovini (2024a) ainda mencionou a ocorrência para o Rio de Janeiro. Na área de estudo é encontrada em áreas abertas. Difere das demais espécies de Sida na área pelo hábito prostrado (vs. ereto). Flores em novembro e frutos não encontrados na área.

  • 11. Sida cordifolia L., Sp. Pl. 2: 684. 1753.

“malva-branca”.

Figura 1 r-t

Arbustos ca. 1 m alt. Ramos densamente pubescentes, tricomas estrelados; estípulas escariosas, 6-8 × 0,5 mm, estreito lanceoladas a lineares. Folhas espiraladas; pecíolo 0,3-3 cm compr., híspido; lâmina inteira e levemente lobada, concolor a levemente discolor, cartácea, 2,2-6,7 × 1,4-4 cm, ovada, base truncada a cordada, margens serreadas, ápice agudo, ambas as faces híspidas, tricomas estrelados. Corimbos axilares e terminais; brácteas ca. 6 × 0,2 mm, lineares; pedicelo articulado, 0,9-1,4 cm compr., densamente híspido, bractéolas ca. 6 × 0,1 mm, lineares. Cálice 7-8 × 8 mm, campanulado, externamente densamente híspido, tricomas estrelados, lobos 3-4 × 4,1-4,5 mm, ovados, ápice curto acuminado. Pétalas salmão a amarelas, alaranjadas na base ou não, ca. 10 × 7 mm, obovadas, glabras, ápice arredondado. Estames ca. 65, tubo estaminal ca. 3 mm compr., glabro, filetes 1,5-1,8 mm compr. Carpelos-8, ovário ca. 1,5 × 2,5 mm, depresso-globoide, estigmas-8. Mericarpos-8, ca. 7 × 1,2 mm compr., tricomas estrelados esparsos, glandulares sésseis lateralmente, 2-aristados, aristas 1,8-2 mm compr.; sementes ca. 2,2 × 2 mm, estrigosas no hilo.

Material examinado: BRASIL. Pernambuco: Igarassu, Córrego do Urubu, 28-XII-1999, fl. e fr., A. Silva s.n. (IPA 61583). Mata de Chave, 24-XI-2009, fl., E.M. Pessoa & J.A.N. Souza 179 (JPB, UFP [não encontrado]). Mata de Macacos, 15-VI-2007, fl. e fr., J.S. Marques et al. 140 (IPA, RB [imagem digital]); ibid., 4-XI-2008, fl. e fr., K.C. Araújo 04 (IPA, UFP); ibid., 27-VI-2018, fl., T.S. Coutinho et al. 392 (UFP). Mata de Piedade, 19-XII-2007, fl. e fr., A. Aves-Araújo & D. Araújo 715 (UFP); ibid., 24-IV-2007, fl. e fr., A. Melo et al. 43 (IPA, UFP); ibid., 26-I-2010, fl., D. Cavalcanti et al. 63 (IPA [não encontrado], RB [imagem digital]). Mata de Santa Helena, 28-I-2009, fl. e fr., E. Pessoa & T. Arruda 62 (UFP). Mata de Zambana, 28-VII-2007, fl. e fr., N.A. Albuquerque & F.M. Rocha 417 (IPA).

Amplamente distribuída no Brasil, com exceção nos Estados do Acre, Santa Catarina, Roraima e Rio Grande do Sul, e é encontrada habitando os domínios da Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica (Bovini 2024a). É bastante comum na USJ, especialmente em bordas de mata ou lugares abertos. As pétalas podem variar de uma coloração salmão a amarelas, quando salmão a base pode ser alaranjada. Distingue-se das demais Sida da área pelo indumento do cálice bastante denso e mericarpos com aristas longas, 1,8-2 mm compr. (as maiores dentre as Sida da área). Coletada com flores e frutos de novembro a janeiro, abril, junho e julho.

  • 12. Sida glomerata Cav., Diss. 1: 18, pl. 2, f. 6. 1785.

Figura 2 a-d

Figura 2
Malvaceae da Usina São José, Estado de Pernambuco, Brasil. a-d. Sida glomerata. a. Pedicelo articulado (cabeça de seta). b. Estípula foliácea. c. Flor. d. Mericarpo e. Sida linifolia, flor. f-g. Sida pernambucensis. f. Flor. g. Mericarpo submútico. h. Sida rhombifolia, flor. i. Sidastrum micranthum, flores. j-m. Triumfetta althaeoides. j. Nectários foliares basais. k. Flores. l. Androginóforo evidenciando nectários (cabeça de seta). m. Núculas espinescentes. n-p. Urena lobata. n. Nectário foliar. o. Flor. p. Esquizocarpo gloquidiado. q. Waltheria indica, flores. r. Waltheria viscosíssima, flor. s-t. Wissadula amplissima. s. Flor. t. Esquizocarpo constricto.
Figure 2
Malvaceae from Usina São José, Pernambuco State, Brasil. a-d. Sida glomerata. a. Articulated pedicel (arrowhead). b. Foliaceous stipule. c. Flower. d. Mericarp. e. Sida linifolia, flower. f-g. Sida pernambucensis. f. Flower. g. Submuticous mericarp. h. Sida rhombifolia, flower. i. Sidastrum micranthum, flowers. j-m. Triumfetta althaeoides. j. Basal leaf nectaries. k. Flowers. i. Androgynophore showing nectaries (arrowhead). m. Spinescent nuts. n-p. Urena lobata. n. Leaf nectary. o. Flower. p. Glochidiate schizocarp. q. Waltheria indica, flowers. r. Waltheria viscosissima, flower. s-t. Wissadula amplissima. s. Flower. t. Schizocarp with constriction.

Subarbustos ca. 0,7 m alt. Ramos tomentosos, tricomas estrelados e simples; estípulas foliáceas, 8-13 × 3-4,5 mm, elípticas a falcato-elípticas, ciliadas. Folhas dísticas; pecíolo 0,5-0,7 cm compr., tomentoso; lâmina inteira, concolor, cartácea, 3,3-5,5 × 1,4-2,5 cm, elíptica, base cuneada, margens serreadas, ápice agudo, esparsamente pilosa, tricomas simples e raro estrelados. Flores solitárias ou duas por axila, axilares, pedicelo articulado ca. 0,4 cm compr., glabro. Cálice ca. 7 × 7 mm, campanulado, externamente glabro, lobos ca. 3,2 × 3 mm, ovados, ciliados, ápice acuminado. Pétalas alvas, base amarela, ca. 5,2 × 3 mm, obovadas, glabras, ápice sinuoso. Estames ca. 21, tubo estaminal ca. 2 mm compr., glabro, filetes 1,3-1,4 mm compr. Carpelos-5, ovário ca. 1 × 0,8 mm, ovoide, estigmas-5. Mericarpos-5, ca. 2,3 × 1,4 mm, esparso pilosos no ápice, 2-aristados, aristas ca. 0,5 mm compr.; sementes ca. 2 × 2 mm, rugosas, pilosas no hilo.

Material examinado: BRASIL. Pernambuco: Igarassu, Mata de Macacos, 28-XI-2007, fl., A. Melo & N. Albuquerque 153 (UFP). Mata de Piedade, 9-IX-2007, fl., J.S. Marques 242 (IPA, RB [imagem digital]); Mata de Macacos, 27-VI-2018, fl. e fr., T.S. Coutinho et al. 384 (UFP).

Distribui-se na América, das Antilhas ao Paraguai (Krapovickas 2003). No Brasil é citada para o Norte (AM, PA e TO), Nordeste (BA, CE, MA, PE e PI), Centro-Oeste (exceto DF) e Sudeste (MG e RJ), habitando a maioria dos domínios fitogeográficos com exceção do Pampa (Bovini 2024a). Sida glomerata distingue-se das demais espécies de Sida da USJ principalmente pelas folhas dísticas, estípulas foliáceas (2-4,5 mm larg.), pétalas alvas com base amarela e mericarpos com aristas ca. 0,5 mm compr. Com Sida linifolia compartilha os ramos com tricomas simples e estrelados, diferindo desta pelos caracteres das estípulas, pétalas e mericarpos (mencionados acima). Flores em junho e novembro e frutos em novembro.

  • 13. Sida linifolia Juss. ex Cav., Diss. 1: 14, pl. 2, f. 1. 1785.

Figura 2 e

Subarbustos 0,7-0,9 m alt. Ramos esparsamente pilosos, tricomas simples e estrelados; estípulas escariosas, 5-7 × 0,8 mm, lineares. Folhas espiraladas; pecíolo 0,3-0,7 cm compr., piloso; lâmina inteira, concolor, cartácea, 3,3-12 × 0,6-1 cm, linear, base arredondada, margens inteiras, ápice acuminado, face adaxial esparsamente serícea, abaxial esparsamente escabra, tricomas simples. Umbela terminal, brácteas 3-5 × 0,4 mm, pedúnculo 1-1,2 cm compr., piloso, pedicelo 0,6-1 cm compr., bractéolas 2,2-3,1 × 0,3 mm. Cálice ca. 7 × 7 mm, campanulado, externamente estrigoso, lobos 2,8-3 × 2,5 mm, ovados, ápice acuminado. Pétalas alvas, base vinácea, ca. 6 × 3 mm, obovadas, glabras, ápice sinuoso. Estames ca. 32, tubo estaminal ca. 2,5 mm compr., tricomas simples, filetes 1-1,2 mm compr. Carpelos 7-8, ovário ca. 1,3 × 1 mm, ovoide, estigmas-7-8. Mericarpos-7-8, ca. 2,8 mm compr., lisos, múticos; sementes ca. 1,6 mm compr., tricomas restritos à base.

Material examinado: BRASIL. Pernambuco: Igarassu, Mata de Chave, 3-III-2010, fl. e fr., B.S. Amorim et al. 570 (RB [imagem digital]). Mata de Macacos, 15-VI-2007, fl., J.S. Marques 147 (IPA, RB [imagem digital]); 8-IX-2017, fl., T.S. Coutinho et al. 244 (UFP); 27-VI-2018, bf. e fl., T.S. Coutinho et al. 389 (UFP). Mata de Piedade, 16-X-2002, fl., G.J. Bezerra & M.J. Silva 74 (PEUFR). Mata de Zambana, 28-VII-2007, fl., N.A. Albuquerque & F.M. Rocha 420 (IPA, RB [imagem digital]); 22-XII-2007, fl. e fr., B.S. Amorim et al. 217 (UFP). Palmeiras, 24-XI-2017, fl. e fr., T.S. Coutinho et al. 311 (UFP); Mata de Zambana, 24-XI-2017, fl., T.S. Coutinho et al. 310 (UFP).

Distribuída do México à Bolívia, com registros também na África (Fryxell 1985). No Brasil é registrada para as regiões Norte (RO), Nordeste (exceto MA), Centro-Oeste, Sudeste e Sul (PR), em praticamente todos os domínios fitogeográficos, exceto Pampa (Bovini 2024a). Na USJ, Sida linifolia é encontrada em bordas de mata e pode ser distinguida das demais espécies do gênero pelas lâminas foliares lineares e de margens inteiras, pétalas alvas com mancha basal vinácea e mericarpos múticos. Coletada com flores em março, junho, julho, setembro a dezembro, e frutos em março, novembro e dezembro.

  • 14. Sida pernambucensis Baracho & J.L. Brandão, Phytotaxa 307 (3): 217. 2017.

Figura 2 f-g

Subarbustos ca. 0,6 m alt. Ramos pubescentes, tricomas estrelados sésseis a curto-estipitados; estípulas escariosas, 5,5-8 × 0,8 mm, lineares. Folhas espiraladas; pecíolo 0,5-1,2 cm compr., pubescente; lâmina inteira, concolor a leve discolor, cartácea, 2,5-5,5 × 1,7-3,7 cm, elíptica a romboide, base cuneada a redonda, margens serreadas, finamente serreadas a inteiras próximo à base, ápice agudo, face adaxial escabra, abaxial pubescente, tricomas estrelados. Flores solitárias, axilares, brácteas caducas, pedicelo articulado, 0,8-1,7 cm compr., pubescente. Cálice 8-10 × 8-9 mm, campanulado, pubescente externamente, tricomas estrelados, lobos ca. 5 × 5 mm, ovados, ápice acuminado. Pétalas amarelas, ca. 12 × 10 mm, obovadas, glabras, ápice sinuoso. Estames ca. 37, tubo estaminal ca. 2,7 mm compr., tricomas simples esparsos, filetes 1,3-1,5 mm compr., Carpelos-11, ovário 1,2 × 2 mm, depresso-obovoide, estigmas-11-12. Mericarpos-11-12, ca. 3,2 × 3 mm, glabros a esparso puberulentos, tricomas glandulares diminutos, pubescente no ápice, tricomas simples, 2-aristados, aristas ca. 0,5 mm compr.; sementes ca. 1,8 × 1,5 mm compr., tricomas restritos ao hilo.

Material examinado: BRASIL. Pernambuco: Igarassu, Mata de Piedade, 5-II-2019, fl. e fr., T.S. Coutinho et al. 399 (UFP).

Espécie endêmica da Mata Atlântica de Pernambuco (Brasil) e conhecida até então pelo typus (não localizado) coletado no município de Igarassu, às margens da BR-101 (Brandão et al. 2017). É primeiramente registrada na área de estudo, em ambiente bastante antropizado e sujeito ao plantio de cana-de-açúcar, e representa neste estudo o segundo exemplar coletado para a espécie. Compartilha com S. rhombifolia o pedicelo articulado e flores solitárias, mas difere desta espécie pelo tubo estaminal com tricomas simples (vs. glabro), carpelos e mericarpos 11-12 (vs. 10), e mericarpos com aristas até 0,5 mm compr. (vs. ca. 2 mm). Flores e frutos em fevereiro.

  • 15. Sida rhombifolia L., Sp. Pl. 2: 684. 1753.

Figura 2 h

Subarbustos 0,5-1 m alt. Ramos esparso pilosos, tricomas estrelados; estípulas escariosas, 4,5-5 × 0,2 mm, lineares, esparso pilosas. Folhas espiraladas; pecíolo 0,4-0,5 cm compr., piloso; lâmina inteira, concolor, cartácea, 4-4,3 × 1,5-1,8 cm, elíptica a oblanceolada, base cuneada, margens serreadas da região mediana ao ápice, inteiras na base, ápice agudo, ambas as faces pubescentes, tricomas estrelados. Flores solitárias, axilares, brácteas caducas, pedicelo articulado, 3,3-4,3 cm compr., pubescente. Cálice campanulado, ca. 6 mm compr., lobos ca. 3 × 3 mm, ovados, externamente pubescente, ápice agudo. Pétalas amarelas, ca. 6 × 5 mm, obovadas, glabras, ápice sinuoso. Estames ca. 21, tubo estaminal ca. 8 mm compr., glabro, filetes 1,2-1,3 mm compr. Carpelos-10, estigmas-10. Mericarpos-10, ca. 2,9 × 2 mm, esparso pilosos no ápice, 2-aristados, aristas ca. 2 mm compr.; sementes não observadas.

Material examinado: BRASIL. Pernambuco: Igarassu, Usina São José, Mata de Chave, 8-III-2009, fl. e fr., B.S. Amorim et al. 402 (CSTR, RB [imagem digital], UFP [não encontrado]). Mata de Macacos, 15-VI-2007, fl., A. Alves-Araújo et al. 441 (UFP). Mata de Piedade, 7-III-2009, fr., E. Pessoa et al. 67 (UFP). Engenho Piedade, 24-IV-2003, fl., A. Melquíades & G.J. Bezerra 163 (PEUFR). Mata de Piedade, 9-III-2010, fl. e fr., B.S. Amorim et al. 591 (RB [imagem digital], UFP [não encontrado]).

Distribuição pantropical (Fryxell 1985). No Brasil é registrada em todo o território nacional, habitando todos os domínios fitogeográficos (Bovini 2024a). Na USJ é pouco coletada, ocorrendo ao longo de bordas de mata. É distinta das demais espécies de Sida da área pelas lâminas foliares com margens inteiras na base. Difere de Sida pernambucensis pelos caracteres já mencionados previamente. Coletada com flores em março, abril e junho, e frutos em março.

  • 16. Sidastrum micranthum (A.St.-Hil.) Fryxell, Brittonia 30(4): 452. 1978.

Figura 2 i

Subarbustos 1-2 m alt. Ramos estrigosos, tricomas estrelados; estípulas escariosas, 4,5 × 0,5 mm, estreito-triangular. Folhas simples, espiraladas; pecíolo 0,7-1,1 cm compr., estrigoso; lâmina inteira, concolor, cartácea, 2,5-3,4 × 2,1-3 cm, base arredondada a cordada, margens crenadas, ápice agudo, face adaxial estrigosa, abaxial pubescente, tricomas estrelados em ambas as faces, nectários ausentes, domácias ausentes; venação actinódroma. Cimeiras axilares, pedúnculo 0,5-0,8 cm compr. Flores não heterostílicas; pedicelo ca. 0,3 cm compr.; epicálice ausente. Cálice gamossépalo, ca. 2 × 2 mm, campanulado, estrigoso, tricomas estrelados, lobos 1 × 1 mm, ovados, ápice agudo. Pétalas rosadas, ca. 3 × 3 mm, ovadas, glabras, ápice agudo. Estames ca. 10, concrescidos em um tubo estaminal, glabro, filetes ca. 1,1 mm compr., estaminódios ausentes. Carpelos 5-7, androginóforo ausente, ovário ca. 1,2 × 1 mm, estigmas 5-7, capitados. Esquizocarpos, mericarpos-5-7, ca. 2,5 × 1,5 mm, sem constrição, estrigosos, tricomas estrelados, múticos; sementes não observadas.

Material examinado: BRASIL. Pernambuco: Igarassu, Usina São José, Mata de Macacos, 19-XII-2007, fl. e fr., A. Alves-Araújo & D. Araújo 701 (IPA, UFP).

Distribuída na América Central (Costa Rica e Cuba) e do Sul (Colômbia, Guianas e Brasil) (Fryxell 1978). No território brasileiro, é citada nas regiões Norte (PA), Nordeste (AL, BA, CE, MA, PE, PI e SE), Centro-Oeste (GO), Sudeste e Sul (PR), nos domínios da Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal (Bovini 2024b). Na USJ a espécie é pobremente coletada, registrada apenas por um espécime. Sidastrum micranthum assemelha-se ao gênero Sida, mas difere pétalas ovadas com ápice agudo (vs. pétalas obovadas com ápice arredondado a sinuoso). Coletada com flores e frutos em dezembro.

  • 17. Triumfetta althaeoides Lam., Encycl. 3: 420. 1791.

Figura 2 j-m

Arbustos 1-1,70 m alt. Ramos lanosos, tricomas estrelados. Folhas simples, espiraladas; estípulas escariosas a foliáceas, 9,5-10 × 1-2 mm, lanceoladas; pecíolo (0,3-0,5-)1,5-6,5 cm compr., lanosos; lâmina inteira, raramente levemente 3-lobada, cartácea, discolor, 6-15 × 2,2-10,5 cm, ovada a amplamente ovada, elíptica nas folhas mais jovens, base truncada a levemente cordada, cuneada em folhas mais jovens, margens serreadas, ápice acuminado, face adaxial escabra, abaxial canescente, tricomas estrelados em ambas as faces, nectários marginais e basais próximo ao pecíolo, domácias ausentes; venação actinódroma. Cimeiras axilares e terminais; brácteas ca. 4 × 1 mm, elípticas; pedúnculo 0,5-0,8 cm compr., híspido. Flores não heterostílicas; epicálice ausente; bractéolas 1,2-1,5 × 0,2 mm, lineares; pedicelo 0,2-0,3 cm compr., escabro. Cálice dialissépalo, sépalas 4,5-7 × 0,5-1,2 mm, oblongas, externamente estrigosas, tricomas estrelados, ápice apiculado. Pétalas amarelas, ca. 5 × 1,2 mm, oblongas a lanceoladas, tricomas na base da face interna, ápice agudo. Estames-18-20, livres e dispostos sobre um androginóforo, filamentos 3,3-3,7 mm compr., estaminódios ausentes. Carpelos-3-5, androginóforo ca. 0,4 mm compr., com 5 nectários circulares, disco nectarífero ausente, ovário ca. 1,2 × 1 mm, globoide, estigma-1, agudo. Núcula espinescente, 4-5 × 4-5 mm, globoide, glabra a glabrescente na superfície, espinhos pilosulosos, uncinados; sementes não observadas.

Material examinado: BRASIL. Pernambuco: Igarassu, Usina São José, Mata de Macacos, 19-IX-2009, fr., I.M.M. Sá e Silva e A.G. Silva 156 (RB [imagem digital], UFP). Mata de Piedade, 29-VII-2007, fl., A. Melo et al. 108 (JPB, UFP); ibid., 9-VIII-2007, fl. e fr., J.S. Marques 238 (IPA [não encontrado], RB [imagem digital]); ibid., 16-VIII-2017, fl. e fr., T.S. Coutinho 221 (UFP); 27-X-2018, fl., T.S. Coutinho et al. 387 (UFP); ibid., 9-VIII-2007, fl. e fr. imat., A. Alves-Araújo et al. 496 (UFP); ibid., 17-VIII-2011, fl. e fr., B.S. Amorim et al. 991 (UFP).

Distribui-se em Trindade e norte da América do Sul (Lay 1950). No Brasil, é registrada para as regiões Norte (AM, AP e PA), Nordeste (AL, BA, PB, PE e SE), Centro-Oeste (DF, MS e MT) e Sudeste (MG e RJ), habitando a Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica (Bovini 2024c). Na USJ é comumente encontrada em bordas de mata, e mais raramente no interior. É distinta das demais espécies da área por diversos caracteres como os nectários foliares nas margens basais das lâminas, androginóforo com 5 nectários e frutos espinescentes com espinhos uncinados. Coletada com flores em julho, agosto e outubro, e frutos em julho a setembro.

  • 18. Urena lobata L., Sp. Pl. 2: 692. 1753.

“malva-roxa”, “carrapicho-do-mato”.

Figura 2 n-p

Arbustos 0,8-1,6 m alt. Ramos pubescentes, tricomas estrelados; estípulas escariosas, 4,5 × 0,8 mm, lineares, pubescentes. Folhas simples, espiraladas; pecíolo 0,5-10,3 cm compr., pubescentes; lâmina inteira em folhas jovens a profundamente 3-lobada em folhas mais velhas, 3,3-10 × 2,5-11 cm, oblata a ovada, base cuneada a cordada, margens serreadas, ápice acuminado, face adaxial estrigosa, abaxial canescente, tricomas estrelados, nectário próximo da base na nervura primária da face abaxial, domácias ausentes; venação actinódroma. Flores solitárias ou inflorescências bifloras, axilares; epicálice 5-bracteolado, bractéolas 7-9 × 3 mm, oblanceoladas. Flores não heterostílicas; pedicelo 0,3-0,4 cm compr., pubescente. Cálice gamossépalo, 6 × 5 mm, campanulado, externamente escabros, tricomas estrelados, lobos 4 × 2-3 mm, lanceolados, ápice agudo. Pétalas rosas, ca. 15,5 × 6 mm, obovadas, glabras, ápice redondo. Estames ca. 20, reunidos em tubo estaminal ca. 9 mm compr., glabro, filetes ausentes, estaminódios ausentes. Carpelos-5, androginóforo ausente, disco nectarífero ausente, ovário ca. 2 × 2 mm, globoide, estigmas-9, capitatos. Esquizocarpo, mericarpos-5, ca. 6,2 × 5,2 mm, sem constrição, esparso pilosos, gloquidiados; sementes 1 por mericarpo, 4 × 3,2 mm, glabras.

Material examinado: BRASIL. Pernambuco: Igarassu, Usina São José, Mata de Chave, 24-XI-2009, fl. e fr., E.M. Pessoa & J.A.N. Souza 122 (JPB, UFP [não encontrado]); ibid., 3-III-2010, fl. e fr., B.S. Amorim et al. 567 (RB [imagem digital], UFP [não encontrado]). Mata de Macacos, 15-VI-2007, fl. e fr., A. Melo et al. 88 (UFP); ibid., 15-VI-2007, fl. e fr., J.S. Marques 149 (IPA [não encontrado], RB [imagem digital]); ibid., 27-VI-2018, fl. e fr., T.S. Coutinho et al. 393 (UFP). Mata da Usina São José [Mata de Piedade], 15-V-2003, fl. e fr., G.J. Bezerra & A. Melquíades 222 (PEUFR). Mata de Piedade, 29-VII-2007, fl. e fr., N.A. Albuquerque & F.M. Rocha 392 (IPA [não encontrado], RB [imagem digital]).

Distribuída quase que pantropicalmente, sendo em áreas temperadas introduzida (Fryxell 1997). No Brasil tem ampla distribuição, ocorrendo no Norte (AC, AM, PA e TO), Nordeste (AL, BA, CE, MA, PB e SE), Centro-Oeste, Sudeste (exceto ES) e Sul, estando representada em todos os domínios fitogeográficos (Fernandes-Júnior & Gonçalez 2024). Na USJ é encontrada em borda de mata, bem como no canavial. Difere das demais espécies da área pelas lâminas foliares com nectários sobre a nervura primária da face abaxial, e estames sésseis. Coletada com flores e frutos em março, maio a julho e novembro.

Waltheria L., Sp. Pl. 2: 673. 1753.

Folhas simples; estípulas escariosas; lâminas foliares inteiras, nectários ausentes, domácias ausentes; venação actinódroma. Flores heterostílicas. Epicálice ausente. Cálice gamossépalo. Estames reunidos em tubo estaminal; anteras rimosas; estaminódios ausentes. Disco nectarífero ausente. Androginóforo ausente. Estigma-1, penicilado. Frutos cápsulas.

  • 19. Waltheria indica L., Sp. Pl. 2: 673. 1753.

Figura 2 q

Subarbustos a arbustos 0,5-1,5 m alt. Ramos não viscosos, pubescentes, tricomas estrelados; estípulas 4-4,5 × 0,3-0,5 mm, estreito triangulares. Folhas espiraladas; pecíolo 0,4-0,9 cm compr., seríceo; lâmina concolor a discolor, cartácea, 3,4-5,5 × 1,3-2,3 cm, ovada a lanceolada, base cuneada a levemente arredondada, margens serreadas, ápice agudo, face adaxial pubescente, abaxial tomentosa, tricomas estrelados em ambas as faces. Inflorescência glomerular, axilar; brácteas 4-5 × 0,4-1 mm, lineares a lanceoladas; pedúnculo ausente ou 0,3-1 cm compr., tomentoso. Flores homostílicas, sésseis; bractéolas ca. 5 × 0,4 mm, lineares. Cálice ca. 5 × 3 mm, tubular, híspido externamente, tricomas estrelados, ápice longo-acuminado. Pétalas amarelas, 5,2-5,5 × 1,5-1,7 mm, oblongas a oblanceoladas, glabrescentes no ápice, ápice truncado a arredondado. Estames-5, tubo estaminal 1,4-2,2 mm compr., glabro, filetes ca, 1,2 mm compr. Carpelo-1, ovário ca. 1 × 0,8 mm, estigma penicilado-arredondado. Cápsula 3 × 1,2 mm, obovoide, híspido no ápice, tricomas estrelados e simples; sementes ca. 1,5 × 1,1 mm, obovoides, glabras.

Material examinado: BRASIL. Pernambuco: Mata de Macacos, 15-VI-2007, fl., A. Alves-Araújo et al. 381 (RB [imagem digital]); ibid., 8-IX-2017, fl. e fr., T.S Coutinho et al. 245 (UFP); ibid., fl., T.S. Coutinho et al. 246 (UFP). Mata de Piedade, 16-VIII-2017, fl. e fr., T.S. Coutinho et al. 219 (RB, UFP). Mata de Zambana, 24-XI-2017, fl. e fr., T.S. Coutinho et al. 309 (UFP); fl., A. Melquíades et al. 28 (PEUFR, RB [imagem digital]); 28-VII-2007, fl. e fr., A. Alves-Araujo et al. 478 (UFP); 22-XII-2007, fl. e fr., B.S. Amorim et al. 211 (UFP).

Waltheria indica tem distribuição Pantropical (Saunders 2007). No Brasil, é representada em todas as regiões e domínios fitogeográficos (Coutinho et al. 2024). Na USJ ocorre preferencialmente em bordas de mata e locais abertos. Pode ser reconhecida na área de estudo pelas flores com apenas 5 estames e estigma penicilado. Waltheria indica difere de W. viscosissima principalmente pelos ramos e folhas apenas com tricomas estrelados (vs. estrelados e glandulares), flores homostílicas (vs. distílicas) e estigma penicilado-arredondado (vs. penicilado-alongado). Coletada com flores e frutos em julho, setembro, novembro e dezembro.

  • 20. Walthera viscosissima A. St.-Hil., Fl. Bras. Merid. (quarto ed.) 1(4): 150. 1825.

Figura 2 r

Subarbustos 0,6-1,7 m alt. Ramos viscosos, hirsutos, viscosos, tricomas glandulares e estrelados; estípulas 5-6 × 0,6-0,8 mm, estreito triangulares. Folhas espiraladas; pecíolo 0,3-0,8 cm compr., densamente piloso; lâmina discolor, cartácea, 3,5-4,3 × 1,7-2,1 cm, ovada, base cordada, margens serreadas, ápice acuminado, face adaxial serícea, abaxial tomentosa, tricomas glandulares e estrelados. Cimeiras axilares e terminais; pedúnculo 2,5-4 cm compr., piloso. Flores dístilas, sésseis a raro curto-pediceladas; pedicelo quando presente ca. 1 mm compr.; bractéolas 5,2-6 × 1-1,2 mm, lanceoladas. Cálice 6,5 × 1,1 mm, tubular-campanulado, seríceo externamente, tricomas estrelados, lobos ca. 4 × 1 mm, ápice acuminado. Pétalas amarelas, ca. 8 × 3 mm, obovadas, esparso pilosas na face adaxial, ápice truncado. Estames-5, tubo estaminal ca. 2,2 mm compr. e filetes ca. 3,5 mm compr. em flores brevistílicas, tubo estaminal ca. 5 mm compr. e filetes ausentes em flores longistílicas. Carpelo-1, ovário ca. 2,3 × 0,8 mm, oblongo a oblongo-obovoide, estilete ca. 1,8 mm compr. em flores brevistílicas, estilete ca. 6 mm compr. em flores longistílicas, estigma penicilado-alongado. Cápsula ca. 4 × 1,5 mm, obovoide, hirsuta no ápice, tricomas simples e estrelados; sementes ca. 2,8 × 1 mm, obovoides, glabras.

Material examinado: BRASIL. Pernambuco: Igarassu, Usina São José, Mata de Chave, caminho para Ferrugem, 5-II-2019, fl. e fr., T.S. Coutinho et al. 400 (UFP); Mata de Macacos, 23-XII-2011, fl., B.S. Amorim 1329 et al. (JPB, UFP); Mata de Zambana, 22-XII-2007, fl., B.S. Amorim 212 et al. (UFP).

Waltheria viscosissima ocorre de forma disjunta no México e América do Sul (Saunders 2007). No Brasil é encontrada nas regiões Norte (exceto AC), Nordeste (exceto AL, PI e RN), Centro-Oeste e Sudeste (ES e MG), em hábitats Amazônico, da Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica (Coutinho et al. 2024). Na USJ pode ser reconhecida por ser um subarbusto com ramos viscosos. Pode ser diferenciada de W. indica especialmente pelos caracteres anteriormente citados. Coletada com flores em fevereiro e dezembro, e frutos em fevereiro.

  • 21. Wissadula amplissima (L.) R.E.Fr., Kongl. Svenska Vetensk. Acad. Handl., n.s. 43 (4): 48. 1908.

Figura 2 s-t

Subarbustos 0,7-0,9 m alt. Ramos densamente ou esparsamente pilosos, tricomas simples e estrelados; estípulas 6-11 × 0,8-1 mm, estreito lanceoladas. Folhas simples, espiraladas; pecíolo 3,5-13,4 cm compr., esparsamente piloso; lâmina inteira, concolor, cartácea, 9-13 × 4,5-10 cm, ovada, base cordada, margens inteiras, ápice acuminado, face adaxial minutamente estrigosa, abaxial canescente, tricomas estrelados, nectários ausentes, domácias ausentes; venação actinódroma. Flores solitárias, axilares, brácteas ca. 10 × 1 mm, lineares, pedúnculo 2,3-4,5 cm compr., esparsamente piloso. Flores não heterostílicas, pedicelo 1-1,2 cm compr., esparsamente piloso; epicálice ausente; brácteas 7-8 × 0,6 mm, lineares; Cálice gamossépalo, 4 × 4 mm, campanulado, pubescente externamente, tricomas estrelados, lobos 1,4-1,5 × 1,6-1,8 mm, ovados, ápice agudo. Pétalas amarelas, ca. 8 × 5 mm, obovadas, glabras, ápice redondo. Estames ca. 23, concrescidos em tubo estaminal ca. 6 mm compr., esparso piloso, filetes ca. 2 mm compr., estaminódios ausentes. Carpelos-4, ovário ca. 1 × 1 mm, globoide, estigmas-4, capitados. Esquizocarpo, mericarpos-4, ca. 8 × 4 mm, constrictos na região mediana, minutamente piloso, tricomas glandulares, aristas-2, ca. 2 mm compr.; sementes-3 por mericarpo, ca. 4 × 3 mm, pubescente.

Material examinado: BRASIL. Pernambuco: Igarassu, Usina São José, Mata de Macacos, 8-IX-2017, fl., T.S. Coutinho et al. 242 (UFP); 8-IX-2017, fl. e fr., T.S. Coutinho et al. 243 (UFP).

Distribuída nas Índias Ocidentais, Venezuela e Peru, além do Brasil (Bovini & Baumgrazt 2016; Krapovickas 1996), onde ocorre no Norte (TO), Nordeste, Centro-Oeste (exceto DF) e Sudeste, nos domínios da Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal (Bovini & Baumgratz 2016). Na USJ representa o primeiro registro para a área, é pobremente coletada e encontrada em bordas de mata. Diferencia-se das demais espécies na área pelos frutos esquizocárpicos com uma constrição na região mediana, e com três sementes por mericarpo. Flores e frutos em novembro.

Declaração de disponibilidade de dados

O conjunto de dados deste artigo está disponível no SciELO Dataverse de Hoehnea, no link: https://doi.org/10.1590/2236-8906e402024.

Agradecimentos

Thales Silva Coutinho agradece ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, pela Bolsa de Doutorado concedida; à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, por financiar parte dos custos na pós-graduação; à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso, pela Bolsa atual concedida. Os autores agradecem ainda aos Curadores dos Herbários visitados, pela solicitude; aos gestores da Usina São José; ao Sr. Lenilson, por sempre nos acompanhar nas expedições de coleta; aos revisores pelas valiosas contribuições.

Literatura citada

  • Alves, I.M., Dantas, I.C., Melo, J.I.M. & Felismino, D.C. 2011. A família Malvaceae sensu lato em uma área do agreste paraibano, Nordeste do Brasil. BioFar 6: 20.
  • Alverson, W.S. 2004. Bombacaceae. In: N. Smith, S.A. Mori, A. Henderson, D.W. Stevenson & S.V. Heald (eds.). Flowering plants of the Neotropics. Princeton University Press, Princeton, pp. 55-58.
  • Amorim, B.S. 2013. Malvaceae s.l.: Byttnerioideae. In: A.P.N. Prata, M.C.E. Amaral, M.C.V. Farias & M. Alves (orgs.). Flora de Sergipe. Gráfica e Editora Triunfo, Aracaju, pp. 326-335.
  • Amorim, B.S., Saunders, J.G., Du Bocage Neta, A.L. & Alves, M. 2009. Malvaceae. In: M. Alves, M.F. Araújo, J.R. Maciel & S. Martins (eds.). Flora de Mirandiba. Associação Plantas do Nordeste, pp. 243-260.
  • Andrade-Lima, D. 1960. Estudos fitogeográficos de Pernambuco. Arquivo do Instituto de Pesquisas Agronômicas de Pernambuco 5: 305-341.
  • Andrade-Lima, D. 1982. Present day forest refuges in Northeastern Brazil. In: G.T. Prance (ed.). Biological Diversification in the Tropics. Columbia University Press, New York, pp. 245-254.
  • APG IV - Angiosperm Phylogeny Group. 2016. An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG IV. Botanical Journal of the Linnean Society 181: 1-20.
  • Antar, G.M. 2024. Bixaceae in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em Disponível em https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB5747 (acesso em 17-II-2024).
    » https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB5747
  • Antar, G.M., Lozano, E.D. & Sano, P.T. 2020. Bixaceae do estado do Paraná, Brasil. Hoehnea 47: e672019.
  • Bayer, C. & Kubitzki, K. 2004. Malvaceae. In: K. Kubitzki & C. Bayer (eds.). The families and genera of vascular plants. Flowering plants, Dicotyledons: Malvales, Capparales, and non-betalain Caryophyllales. v. 5. Springer, Berlin, pp. 225-331.
  • Bovini, M.G. 2024a. Sida in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em Disponível em https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB9208 (acesso em 24-II-2024).
    » https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB9208
  • Bovini, M.G. 2024b. Sidastrum in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em Disponível em https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB9246 (acesso em 24-II-2024).
    » https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB9246
  • Bovini, M.G. 2024c. Triumfetta in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em Disponível em https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB9260 (acesso em 06-X-2022).
    » https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB9260
  • Bovini, M.G. & Baumgratz, J.F.A. 2016. Taxonomic revision of Wissadula (Malvoideae, Malvaceae) in Brazil. Phytotaxa 243: 201-234.
  • Brandão, J.L., Baracho, G.S., Sales, M.F. & Viegas-Filho, M.P. 2017. Synopsis of Sida (Malvaceae, Malvoideae, Malveae) in the state of Pernambuco, Brazil. Phytotaxa 307: 205-227.
  • Buril, M.T., Melo, A., Alves-Araújo, A. & Alves, M. 2013. Plantas da Mata Atlântica: guia de árvores e arbustos da Usina São José (Pernambuco). Editora Livro Rápido, Olinda.
  • Carvalho-Sobrinho, J.G. 2024. Ceiba in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em Disponível em https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB9032 (acesso em 24-II-2024).
    » https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB9032
  • Cristóbal, C.L., Saunders, J.G. & Berry, P.E. 2005. Sterculiaceae. Guazuma. In: J.A. Steyermark, P.E. Berry, K. Yatskievych & B.K. Holst (eds.). Flora of the Venezuelan Guayana. vol. 9. Missouri Botanical Garden Press, Saint Louis, pp. 248-281.
  • Colli-Silva, M. 2024a. Apeiba in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em Disponível em https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB9004 (acesso em 24-II-2024).
    » https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB9004
  • Colli-Silva, M. 2024b. Guazuma in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em Disponível em https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB9063 (acesso em 24-II-2024).
    » https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB9063
  • Colli-Silva, M., Pérez-Escobar, O.A., Ferreira, C.D.M., Costa, M.T.R., Gerace, S., Coutinho, T.S., Yoshikawa, V.N., Antonio-Domingues, H., Hernández-Gutiérrez, R., Bovini, M.G., Duarte, M.C., Cheek, M., Chase, M.W., Fay, M.F., Christenhusz, M.J.M., Dorr, L.J., Schoeplein. C., Corcoran, M., Roy, S., Cable, S., McLay. T., Maurin, O., Forest, F., Baker, W.J., Antonelli, A. 2025. Taxonomy in the light of incongruence: An updated classification of Malvales and Malvaceae based on phylogenomic data. Taxon 1-25.
  • Coutinho, T.S. 2024. Muntingiaceae in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em Disponível em https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB23937 (acesso em 17-II-2024).
    » https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB23937
  • Coutinho, T.S. & Louzada, R.B. 2018. Flora da Usina São José, Igarassu, Pernambuco: Apocynaceae. Rodriguésia 69: 699-714.
  • Coutinho, T.S., Colli-Silva, M. & Pirani, J.R. 2024. Waltheria in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em Disponível em https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB9270 (acesso em 10-VIII-2022).
    » https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB9270
  • Cunha, M.C.S. 1985. Revisão das espécies do gênero Luehea Willd. (Tiliaceae), ocorrentes no Estado do Rio de Janeiro. Sellowia 37: 5-41.
  • Dávila, N., Moura, E., Versieux, L.M., Carvalho, F.A. & Calvente, A. 2021. Urban Forest Fragments as a Living Laboratory for Teaching Botany: An Example from Federal University of Rio Grande do Norte, Brazil. Systematic Botany 46: 6-17.
  • Dorr, L.J. & Meijer, W. 2005. Tiliaceae. In: J.A Steyemark, P.E. Berry, K. Yatskievych & B.K. Holst. Flora of the Venezuelan Guayana. vol. 9. Missouri Botanical Garden Press, Saint Louis , pp. 343-362.
  • Duarte, M.C. & Yoshikawa, V.N. 2024. Eriotheca in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em Disponível em https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB9049 (acesso em 24-II-2024).
    » https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB9049
  • Du Bocage, A. & Sales, M.F. 2002. A família Bombacaceae Kunth no estado de Pernambuco. Acta Botanica Brasilica 16: 123-139.
  • Esteves, G.L. 1998. O gênero Pavonia Cav. (Malvaceae) na região Nordeste do Brasil. Boletim do Instituto de Botânica 11: 161-235.
  • Fernandes-Júnior, A.J. & Gonçalez, V.M. 2024. Urena in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em Disponível em https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB9268 (acesso em 24-II-2024).
    » https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB9268
  • Ferreira, C.D.M. 2024. Quararibea in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em Disponível em https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB16495 (acesso em 24-II-2024).
    » https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB16495
  • Figueiredo, S.S., Monteiro, F.K.S. & Melo, J.I.M. 2020. Flora of Paraíba, Brazil: Bombacoideae Burnett (Malvaceae). Biota Neotropica 20: e20190837.
  • Flora e Funga do Brasil. 2024a. Angiospermas. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em Disponível em https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB128482 (acesso em 10-VIII-2022).
    » https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB128482
  • Flora e Funga do Brasil. 2024b. Malvaceae. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em Disponível em https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB62 (acesso em 18-VIII-2022).
    » https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB62
  • Flora e Funga do Brasil. 2024c. Pavonia in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em Disponível em https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB9118 (acesso em 24-II-2024).
    » https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB9118
  • Freytag, G.F. 1951. A revision of the genus Guazuma. Ceiba (Hond) 1: 193-224.
  • Fryxell, P.A. 1978. Neotropical segregates from Sida L. (Malvaceae). Brittonia 30: 447-462.
  • Fryxell, P.A. 1985. Sidus Sidarum - The North and Central American species of Sida. Sida 11: 62-91.
  • Fryxell, P.A. 1997. The American genera of Malvaceae - II. Brittonia 49: 204-269.
  • Fryxell, P.A. 2004a. Malvaceae. In: N. Smith, S.A. Mori, A. Henderson, D.W. Stevenson & S.V. Heald (eds.). Flowering plants of the Neotropics. Princeton University Press, Princeton , pp. 232-235.
  • Fryxell, P.A. 2004b. Sterculiaceae. In: N. Smith, S.A. Mori, A. Henderson, D.W. Stevenson & S.V. Heald (eds.). Flowering plants of the Neotropics. Princeton University Press, Princeton , pp. 360-362.
  • Fryxell, P.A. 2004c. Tiliaceae. In: N. Smith, S.A. Mori, A. Henderson, D.W. Stevenson & S.V. Heald (eds.). Flowering plants of the Neotropics. Princeton University Press, Princeton , pp. 375-376.
  • Gerace, S. & Bovini, M.G. 2024. Luehea in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em <Disponível em https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB9091 > (acesso em 24-II-2024).
    » https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB9091
  • Gomes-Silva, F., Macedo, A., Pessoa, E. & Alves, M. 2018. Flora da Usina São José, Igarassu, Pernambuco: Chrysobalanaceae, Humiriaceae, Lacistemataceae e Trigoniaceae. Rodriguésia 69: 1799-1811.
  • Harris, J.G. & Harris, M.W. 2001. Plant identification terminology, an illustrated glossary. 2 ed. Spring Lake Publishing, Spring Lake.
  • Heald, S.V. 2004. Bixaceae. In: N. Smith, S.A. Mori, A. Henderson, D.W. Stevenson & S.V. Heald (eds.). Flowering plants of the Neotropics. Princeton University Press, Princeton , pp. 55-55.
  • Hernández-Gutiérrez, R. & Magallón, S. 2019. The timing of Malvales evolution: incorporating its fossil record to inform about lineage diversification. Molecular Phylogenetic and Evolution 140: 106606.
  • INCT - Herbário Virtual da Flora e dos Fungos. 2013. Manual de procedimentos para herbários. Peixoto, A.L. & Maia, L.C. (orgs.). Editora Universitária UFPE, Recife. Disponível em <Disponível em https://ahim.files.wordpress.com/2014/04/manual_procedimentos_herbarios_portuges_2013.pdf > (acesso em 13-XI-2022).
    » https://ahim.files.wordpress.com/2014/04/manual_procedimentos_herbarios_portuges_2013.pdf
  • JABOT - Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. 2024. Banco de Dados da Flora Brasileira. Disponível em Disponível em https://jabot.jbrj.gov.br/ (acesso em 08-XI-2024).
    » https://jabot.jbrj.gov.br/
  • Krapovickas, A. 1996. La identidad de Wissadula amplissima (Malvaceae). Bonplandia 9: 89-94.
  • Krapovickas, A. 2003. Sida sección Distichifolia (Monteiro) Krapov. comb. nov., est. nov. (Malvaceae-Malveae). Bonplandia 12: 83-121.
  • Krapovickas, A. 2007. Las espécies de Sida secc. Malacroideae (Malvaceae) del cono Sur de Sudamérica. Bonplandia 16: 209-253.
  • Lay, K.K. 1950. The American species of Triumfetta L. Annals of the Missouri Botanical Garden 37: 315-395.
  • Lima, J.B. & Conceição, A.S. 2016. Malvoideae Burnett (Malvaceae) in the Environmental Protection Area Serra Branca, Raso da Catarina, Jeremoabo, Bahia, Brazil. Biota Neotropica 16: e20160187.
  • Lima, J.B., Bovini, M.G. & Conceição, A.S. 2019. Bombacoideae, Byttnerioideae, Grewioideae and Helicterioideae (Malvaceae s.l.) in the Raso da Catarina Ecoregion, Bahia, Brazil. Biota Neotropica 19: e20180569.
  • Luna, N. K. M. D., Pessoa, E. & Alves, M. 2016. Flora da Usina São José, Igarassu, Pernambuco: Zingiberales. Rodriguésia 67: 261-273.
  • Macedo, A., Alcantara, C., Pessoa, E. & Alves, M. 2020. Flora da Usina São José, Igarassu, Estado de Pernambuco, Brasil: Acanthaceae, Gesneriaceae e Loganiaceae. Hoehnea 47: e252019.
  • Melo, A., Alves-Araújo, A. & Alves, M. 2010. Burmanniaceae e Gentianaceae da Usina São José, Igarassu, Pernambuco. Rodriguésia 61: 431-440.
  • Mittermeier, R.A., Gil, P.R., Hoffmann, M., Pilgrim, J., Brooks, T., Mittermeier, C.G., Lamoreux, J. & Fonseca, G.A.B. 2004. Hotspots Revisited: Earth’s Biologically Richest and Most Endangered Ecoregions. Conservation International, Mexico City.
  • Morellato, L.P.C. & Haddad, C.F.B. 2000. Introduction: The Brazilian Atlantic Forest. Biotropica 32: 786-792.
  • Myers, N., Mittermeier, R.A., Mittermeier, C.G., Fonseca, G.A.B. & Kent, J. 2000. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature 403: 853-845.
  • Pessoa, E., & Alves, M. 2012. Flora da Usina São José, Igarassu, Pernambuco: Orchidaceae. Rodriguésia 63: 341-356.
  • Poppendieck, H. 1981. Cochlospermaceae. Flora Neotropica Monograph 27. New York Botanical Garden, New York.
  • Poppendieck, H.-H. 2003a. Bixaceae. In: K. Kubitzki & C. Bayer (eds). The Families and Genera of Vascular Plants. vol. 5. Flowering Plants Dicotyledons Malvales, Capparales and Non-betalain Caryophyllales. Springer, Berlin , pp. 33-35.
  • Poppendieck, H.-H. 2003b. Cochlospermaceae. In: K. Kubitzki & C. Bayer (eds). The Families and Genera of Vascular Plants. vol. 5. Flowering Plants Dicotyledons Malvales, Capparales and Non-betalain Caryophyllales. Springer, Berlin , pp. 71-74.
  • Prance, G.T. 1982. Forest refuges: evidences from woody angiosperms. In: G.T. Prance (ed.). Biological diversification in the tropics. Columbia University Press, New York , pp. 137-158.
  • Radford, A.E., Dickinson, W.C., Massey, J.R. & Bell, C.R. 1996. Vascular plant systematics. 5 ed. Kendall/Hunt Publishing Company, New York.
  • Reflora - Herbário Virtual. 2024. Disponível em Disponível em https://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/herbarioVirtual/ (acesso em 8-XI-2024).
    » https://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/herbarioVirtual/
  • Ribeiro, R.T.M. & Loiola, M.I.B. 2017. Flora do Ceará, Brasil: Bixaceae. Rodriguésia 68: 1313-1322.
  • Ribeiro, M.C., Metzger, J.P., Martensen, A.C., Ponzoni, F.J. & Hirota, M.M. 2009. The Brazilian Atlantic Forest: How much is left, and how is the remaining forest distributed? Implications for conservation. Biological Conservation 142: 1141-1153.
  • Saunders, J.G. 2007. Sterculiaceae of Paraguay. II. Waltheria. Bonplandia 6: 143-180.
  • Silva, J.M.C. & Casteleti, C.H.M. 2003. Status of the Biodiversity of the Atlantic Forest of Brazil. In: C. Galindo-Leal & I.G. Câmara (eds.). The Atlantic Forest of South America: biodiversity status, trends, and outlook. Island Press, Washington D. C., pp. 43-59.
  • SpeciesLink. 2024. Base de dados eletrônica. Disponível em Disponível em http://www.splink.org.br (acesso em 08-XI-2024).
    » http://www.splink.org.br
  • Souza, S.M., Monteiro, F.K.S. & Melo, J.I.M. 2020. Grewioideae Dippel (Malvaceae) no estado da Paraíba, Brasil. Hoehnea 47: e122019.
  • Tabarelli, M. & Santos, A.M.M. 2004. Uma breve descrição sobre a história natural dos brejos nordestinos. In: C.P. Kátia, J.P. Cabral & M. Tabarelli (orgs.). Brejos de Altitude em Pernambuco e Paraíba. Ministério do Meio Ambiente, Brasília, pp. 17-24.
  • Tabarelli, M., Aguiar, A.V., Grillo, A.S. & Santos, A.M.M. 2006. Fragmentação e perda de habitat da floresta Atlântica ao norte do Rio São Francisco. In: J.A. Siqueira-Filho & E.M.C. Leme (orgs.). Fragmentos de Mata Atlântica do Nordeste: Biodiversidade, conservação e suas bromélias. Andrea Jacobsoon Estúdio Editorial Ltda, Rio de Janeiro, pp. 80-99.
  • Tavares, A.B., Souza, F.G.L.S., Silva, M.A.P. & Loiola, M.I.B. 2023. Flora of Ceará, Brazil: tribe Hibisceae (Malvaceae). Rodriguésia 74: e00132023.
  • Thiers, B. [continuamente atualizado] Index Herbariorum: a global directory of public herbaria and associated staff. New York Botanical Garden’s Virtual Herbarium. Disponível em <Disponível em http://sweetgum.nybg. org/science/ih/ > (acesso em 24-II-2024).
    » http://sweetgum.nybg. org/science/ih/
  • Thomas, W.W. & Barbosa, M.R.V. 2008. Natural vegetation types in the Atlantic Coastal Forest of Northeastern Brazil. In: W.W. Thomas (ed.). The Atlantic Coastal Forest of Northeastern Brazil. vol 100. The New York Botanical Garden Press, New York, pp. 6-18.
  • Tschá, M.C., Sales, M.F. & Esteves, G.L. 2002. Tiliaceae Juss. no estado de Pernambuco, Brasil. Hoehnea 29: 1-18.
  • Trindade, M.B., Lins-e-Silva, A.C.B., Silva, H.P., Figueira, S.B. & Schessl, M. 2008. Fragmentation of the Atlantic Rainforest in the Northern Coastal Region of Pernambuco, Brazil: recent changes and implications for conservation. Bioremediation, Biodiversity and Bioavailability 2: 5-13.

Lista de Exsicatas

Albergaria, E.T. et al. s.n. UFP80190 (1). Albuquerque, N.A. 467 (7), 598 (2). Albuquerque, N.A. & Rocha, F.M. 392 (18), 417 (11), 420 (13), 423 (3). Albuquerque, N.A. et al. 568 (8), 621 (7), 624 (8). Aves-Araújo, A. & Araújo, D. 701 (16), 715 (11). Alves-Araújo, A. & Marques, J.S. 855 (4). Alves-Araújo, A. et al. 381 (19), 441 (15), 445 (5), 478 (19), 496 (17), 649 (7), 796 (6). Amorim, B.S. et al. 211 (19), 212 (20), 217 (13), 402 (15), 409 (3), 561 (2), 567 (18), 570 (13), 591 (15), 991 (17), 1315 (3), 1329 (20). Araújo, D. et al. 592 (8). Araújo, K.C. 04 (11). Bezerra, G.J. & Melquíades, A. 125 (6), 166 (2), 222 (18). Bezerra, G.J. & Silva, A.G. 74 (13), 256 (5). Cavalcanti, D. et al. 63 (11). Coutinho, T.S. et al. 88 (6), 219 (19), 221 (17), 242 (21), 243 (21), 244 (13), 245 (19), 246 (18), 308 (7), 309 (19), 310 (13), 311 (13), 312 (6), 384 (12), 385 (3), 387 (17), 389 (13), 391 (7), 392 (11), 393 (18), 399 (14), 400 (20). Freire, S.G. 405 (4). Freire, S.G. & Silva, H.C.H. 12 (3). García-González, J.D. 1093 (3). García-González, J.D. et al. 951 (6). Gomes, J.S. et al. 209 (8), 369 (9). Marques, J.S. & Albuquerque, N.A. 270 (7). Marques, J.S. 238 (17). Marques, J.S. et al. 139 (3), 140 (11), 143 (2), 147 (13), 149 (18), 242 (12). Melo, A. & Albuquerque, N. 153 (12), 172 (1). Melo, A. et al. 43 (11), 74 (2), 88 (18), 108 (17), 155 (10). Melquíades, A. & Bezerra, G.J. 59 (6), 111 (2), 136 (3), 163 (15). Melquíades, A. et al. 28 (19), 30 (6). Nascimento, L.M. & Batista, G. 615 (5), 730 (5). Ojima, P.Y. 13 (3), 111 (1). Pessoa, E. 85 (3). Pessoa, E. & Arruda, T. 62 (11). Pessoa, E. & Souza, JA.N. 122 (18), 179 (11), 183 (7). Pessoa, E. et al. 67 (15). Sá e Silva, I.M.M. & Silva, A.G. 156 (17), 157 (3), 161 (8), 164 (8), 292 (7), 333 (6). Silva, A.G. & Sá e Silva, I.M.M. 626 (6). Silva, A. s.n. IPA 61583 (11). Silva, A.G. et al. 640 (3). Silva, H.C.H. et al. 50 (2).

Editado por

  • Editor Associado:
    Aluisio Fernandes

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    21 Nov 2025
  • Data do Fascículo
    2025

Histórico

  • Recebido
    26 Nov 2024
  • Aceito
    09 Dez 2024
location_on
Instituto de Pesquisas Ambientais Av. Miguel Stefano, 3687 , 04301-902 São Paulo – SP / Brasil, Tel.: 55 11 5067-6057, Fax; 55 11 5073-3678 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: hoehneaibt@gmail.com
rss_feed Acompanhe os números deste periódico no seu leitor de RSS
Reportar erro