Por meio da experiência do apoio institucional da Política Nacional de Humanização em três regiões de saúde do interior do estado de São Paulo, Brasil, o presente texto visa expor algumas problematizações referentes ao processo de articulação de redes regionais de saúde em regiões compostas majoritariamente por municípios com menos de vinte mil habitantes. Ao problematizar a articulação de redes de saúde em regiões interioranas, coloca-se na pauta o processo de descentralização e as relações interfederativas enfatizando os aspectos político-institucionais que atravessam e modulam essas relações, principalmente nos municípios de pequeno porte. Assim sendo, colocamos em questão os modos como as atuais políticas de saúde chegam a esses territórios e o modo como essas redes estão sendo articuladas, tendo como norte o desafio da ascendência e transversalidade do processo.
Apoio institucional; Redes regionais de saúde; Relação interfederativa; Ascendência; Transversalidade