No intuito de reafirmar os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), institui-se a Política Nacional de Educação Popular em Saúde (PNEPS-SUS), tendo como estratégia um curso de educação popular em saúde para trabalhadores do SUS e movimentos sociais. Objetivou-se analisar o tema das aprendizagens com o corpo todo surgido no processo formativo dos (as) educadores (as) do curso, relacionado à produção de autonomia. A formação de educadores tem atuado na lógica de prerrogativas a serem seguidas, porém, a educação popular propõe a aprendizagem como exercício da autonomia para a responsabilidade política. Neste estudo exploratório, com base na abordagem qualitativa, ancorado no estudo de caso, produzimos os dados com entrevistas em profundidade e observação participante. O curso revelou-se tecido por aprendizagens com o corpo todo que demarcaram inovações na educação em saúde, ao incluir a corporeidade, a espiritualidade, as histórias e vulnerabilidades dos (as) educadores (as), possibilitando sua (trans) formação.
Educação popular em saúde; Práticas pedagógicas; Formação de formadores; Autonomia; Integralidade