Resumo
O objetivo deste artigo é descrever e analisar criticamente a experiência de formação interprofissional na graduação em Saúde em um campus de expansão de uma universidade pública federal. Assumir a educação interprofissional (EIP) como direcionadora da formação em Saúde implica no desenvolvimento de uma proposta que rompe com a centralidade em disciplinas e em perfis profissionais específicos. A descrição e análise crítica da experiência desvela os caminhos para a implementação de cursos da área da Saúde, destacando potencialidades, fragilidades e desafios para o desenvolvimento de uma proposta inovadora. Reconhece-se que as ações interprofissionais estão presentes nas diversas atividades acadêmicas e são estruturantes do cotidiano do campus, bem como as resistências à interprofissionalidade e à complexa rede com os serviços públicos. Implementar novas lógicas para formar profissionais em Saúde é, também, defender a universidade pública no país e o Sistema Único de Saúde (SUS).
Palavras-chave: Formação em saúde; Currículo; Educação interprofissional