Na reorganização da saúde bucal, percebe-se, como desafio ético-político, a transição para as relações em equipe. Aplicou-se pesquisa exploratório-descritiva de abordagem qualitativa, que coletou dados por meio de entrevistas semiestruturadas com 11 ortodontistas, analisados por Análise Textual Discursiva. Evidenciam-se problemas éticos como: ideologia do profissionalismo; confusão de competências com o trabalho técnico; e hierarquização em contraposição à construção de liderança. À luz da bioética clínica amplificada desvela-se uma tendência à persistência de saberes e fazeres tradicionais. A busca pela superação da mercantilização e hierarquização sugere uma prática cogestionada e capacitada à deliberação, a partir da solidariedade, diálogo e cooperação, da graduação à formação lato sensu .
Palavras-chave
Saúde Bucal; Odontologia; Ortodontia; Mercado de Trabalho; Bioética