O estudo analisou o protagonismo do cuidado nas redes de saúde junto dos trabalhadores em uma capital do nordeste brasileiro, por meio dos entrelaces da Rede Cegonha, da Rede de Atenção Psicossocial e das Redes Vivas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e cartográfica sobre a experiência de uma gestante que utilizava drogas, abrangendo a participação de trabalhadores de saúde do território estudado, envolvidos no processo de cuidado. Os instrumentos e as técnicas de análises utilizados neste trabalho foram: oficinas, entrevista em profundidade, diário de campo, observação e fluxograma analisador. Dos resultados alcançados emergiram a fragilidade das redes formais para o cuidado integral dos seus usuários e a potência das redes vivas como espaços eficientes de cuidado. O estudo apresenta uma nova perspectiva de pensar as redes, os seus acessos e os seus fluxos.
Assistência à saúde; Gravidez; Usuários de drogas; Crack