Este artigo analisa o papel simbólico das Biociências no imaginário de vida e saúde, apresentando resultados de uma pesquisa de observação de capas de revistas de divulgação científica encontradas em bancas de jornais em três cidades brasileiras: Rio de Janeiro, Duque de Caxias e Porto Alegre. Apresenta uma análise sintética da observação das bancas e do conjunto de capas nelas expostas, utilizando quadros ilustrativos, segundo um esquema de interpretação da retórica presente nessas capas. Constatamos que os sentidos resultantes da simbiose imagem/palavra, difundidos pelos periódicos, são instrumentos persuasivos no universo de representações e práticas sociais concernindo um suposto viver saudável.
Imaginário social; Biociências; Divulgação midiática; Retórica de vida e saúde