O presente artigo discute a importância da interdisciplinaridade e da interprofissionalidade no processo de formação em saúde, partindo da compreensão de que não é possível concretizar uma visão ampla da saúde nos moldes do conhecimento disciplinar e uniprofissional. Trata-se de uma pesquisa exploratória de abordagem qualitativa que se baseou em entrevistas semiestruturadas realizadas com discentes de duas universidades, participantes de uma atividade de extensão realizada no assentamento Baixão, localizado na região centro-sul da Bahia, Brasil. A análise dos dados utilizou a metodologia da análise de conteúdo. A partir das entrevistas, compreende-se que as atividades de extensão possuem o potencial de transformar o processo formativo dos sujeitos envolvidos, seja em seus aspectos profissionais ou pessoais. Conclui-se que ações extensionistas possibilitam a construção de novos espaços, nos quais é possível desenvolver a interação e o compartilhamento de saberes, bem como práticas colaborativas.
Relações comunidade-instituição; Práticas interdisciplinares; Educação superior