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Participação de organizações comunitárias na gestão de saúde: uma avaliação da experiência do Programa UNI

Com o propósito de melhorar a formação dos profissionais da saúde na América Latina, a Fundação W. K. Kellogg convocou as universidades de vários países para apresentar projetos que integram as respectivas faculdades da área da saúde, os serviços públicos de saúde da área de influencia e as organizações comunitárias que aí atuarão. Assim, ao longo da década de 1990 desenvolveu-se o Programa UNI (Uma Nova Iniciativa na Educação dos Profissionais da Saúde: União com a Comunidade). Este artigo concentra seu olhar no componente comunitário desses projetos, baseado nos resultados obtidos no Estudo Especial de Comunidade realizado no marco do Programa de Apoio aos projetos UNI. Um aspecto central e decisivo do programa UNI tem sido o esforço de cooperação entre três atores: Universidades, Serviços de Saúde e Comunidade, que se associaram em parcerias para apoiar processos de mudanças paralelas nas instituições de cada ator social e nas cidades em que cada projeto foi executado. A avaliação realizada colocou o eixo da observação na "borda da população" e suas organizações, tentando identificar as condições que facilitem a construção da cidadania, a imagem de superação intergeneracional que podem alcançar os membros da comunidade, e as mudanças nas condições de vida, as três dimensões consideradas pela comunidade como relevantes para serem avaliadas.

Participação comunitária; avaliação; capital social; parceria; educação médica


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